Oriente médio

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— COMO ASSIM? EU TE DEIXEI PARA CUIDAR DA FIRMA.

— Ela enganou um de nossos clientes e conseguiu fugir.

— Se você não achar essa piranha hoje morta ou viva eu mato você.

Desligo meu celular em sua cara e acabo acordando Adelle com minhas gritarias.

— Dylan?

— Volte a dormir meu amor.

Deixo Adelle em minha cama pego a chave do carro e vou em meu trabalho.
Tento achar os papéis da piranha que fugiu.

Olho diretamente para porta uma mulher de salto alto vermelho vestido colado preto em seu corpo e os cabelos solto.

— Olá Sr. Miller.

— O que faz aqui Paula?

— Fui mandada pela firma para te vigiar e vê se não estava mas se embebedando.

— Não preciso de uma babá, agora suma.

— Amanhã te mando às instruções.

Vou em sua direção e apenas bato a porta em sua cara, continuo a procura dos documentos, recebo Uma mensagem

— Onde você está?

— To no banheiro minha linda, ja volto para casa.

Desligo o celular e continuo procurando.
Nome: Ramira Sten
Idade: 14 anos

Achei o formulário dela, ligo para Mustapha.

— Achou ela seu inútil?

— Sim, ia te ligar agora estou com ela no carro voltando para firma, acredita que a piranha me mordeu?

— Bem feito, da próxima vigie melhor.

Desligo o celular pego a chave de meu carro e fico apenas passeando e pensando como cheguei a virar um traficante de adolescentes.

Isso apenas se tornou um vício, pois dinheiro eu já tenho gosto de fazer isso é como um hobby para mim. Essa firma minha se encontra no Oriente Médio.

Pena que Aline descobriu isso, pegou nossa filha e tentou se mandar, só não foi embora porque não teve dinheiro suficiente e teve que continuar aqui.

E ela ameaça contar esse segredo meu quando eu não dou o dinheiro da pensão, ou ela faz isso para tentar arrancar dinheiro meu.

Chego em casa meio bebaço já, vim bebendo no caminho.

Encontro Adelle dormindo então vou em direção ao meu banheiro para me enxaguar.

Coloco meu samba-canção e deito me sobre a cama ao seu lado.

Acordo no meio da madrugada, tive um pesadelo tento voltar a dormir porém não consigo, resolvo dar uma volta de carro.

Compro algumas bebidas em um bar de vinte e quatro horas e fico bebendo um pouco, acabo perdendo a noção do tempo, recebo uma ligação.

— Onde você está, volte agora para casa.

— Já vou.

Volto me para dentro de meu carro, e tento dirigir até minha casa, mas acabo batendo em uma árvore e durmo por lá mesmo.

Acordo com policiais me tirando de dentro do carro.

— Soltem me, eu estou bem.

Solto meus braços das mãos dos policiais e me sento na calçada, tirando meu celular que estava com um pouco de sangue na tela.

— Adelle

— Por que não voltou ainda?

— Tive um imprevisto não deu, daqui a pouco estou ai.

Desligo meu celular e recebo uma mensagem.

Quero que volte para o Oriente Médio a firma está um caos precisamos de você aqui, pelo menos por alguns dias...

Pego um táxi para ir pra casa, chegando em casa começo a arrumar minhas malas.

— Meu amor vou fazer uma viagem por conta do trabalho e daqui um dias eu volto, sei que vai conseguir cuida de si mesma sozinha, Te amo.

— Também te amo, volte logo, e boa viagem.

Vou até o aeroporto de uber mesmo pois o táxi estava bem caro.

— Mustapha, que bom que veio me buscar.

— Coe meu parceiro, a firma está quase caindo sem ti aqui.

Entro em uma perua junto com Mustapha, e vamos direto para minha firma.

— Irei te atualizar, depois daquela mulher ter tentado fugir as piranhas estão cada vez ficando mais loucas e revoltadas, estamos tentando controlá-las mas está cada vez mais difícil ter que domá-las, precisamos de você aqui de volta para arrumar isso.

Depois de Mustapha me explicar tudo que estava acontecendo até o caminho da firma

vou me relembrando do lugar
onde eu morava acabo piscando o olho no caso um leve cochilo e vejo que chegamos na firma.

Deixo minhas coisas ainda na perua, e vou em direção a firma.

— Olá filho.

Traficante de mulheres Onde histórias criam vida. Descubra agora