Me obedeça

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— Olá mãe, vejo que não aprendeu a cuidar das coisas sozinhas.

— Não sei me virar como você.

Chego perto de minha mãe e ela se ajoelha diante de mim.

Depois que meu pai nos abandonou eu comecei a ter raiva, ódio por minha mãe, eu comecei a beber e a bater nela, na verdade a espancar.

Culpo ela por meu pai ter nos deixado, essa firma era dele, e ele me deixou no comando.

— LEVANTA!

Minha querida mãe se levanta depositando um suave beijo em minha mão, apenas puxo a de seus beijos nojentos

E começo a caminhar pela firma, como esse lugar está cada vez mais destruído, deixo minha mãe no comando e é isso que ela transforma o local em que meu pai trabalhava.

Dou uma olhada no catálogo de piranhas que temos, vejo que não são tão boas, nem para arrumar mulher boa minha mãe serve, digo em minha mente já irritado.

Começo a reunir todas as adolescentes em uma sala, e explicar como elas devem se comportar diante de seus compradores, se não me obedeciam iriam apanhar.

Dependendo do meu humor até morrer.

Se eu ver mais alguma gracinha vindo de vocês eu irei castiga-las, não experimentem me testar.

De agora em diante eu estou no comando.

Pego um carro que Mustapha deixa comigo e vou para um hotel lá deixo minhas coisas, pois não irei ficar muito tempo nesse lugar.

Aqui me causa nojo.

De manhã retorno a firma, para ver como andava a linha de clientes, até que ouço um leve sussurro vindo de um quarto.

— Sr. Miller.

Ando lentamente em direção a uma das salas e abro a porta bem devagar vejo uma menina deitada no chão.

Me aproximo dela para ver seu batimento cardíaco, estava bem fraco, sabia que ela precisaria de um médico ou iria morrer.

Eu não poderia levá-la a um hospital pois correria o risco dela contar e ferrar com minha firma.

Injeto drogas eu seu corpo para ver se animaria ela, pego la pelos braços e a deito na cama.

— Me use Sr. Miller.

Apenas continuo tentando mantê-la acordada pois era uma das melhores de nossa firma, a que mais era chamada por nossos clientes.

Recebo uma ligação vejo no visor de meu celular Adelle, não tem como eu atender agora, isso complicaria tudo.

Apenas encerro a ligação, chamo por Mustapha, mas ele não me ouve.

Sinto uma pancada forte em minha cabeça, vejo tudo escurecendo.

— Camara acorde!

— Mustapha o que houve?

— Elas tentaram armar para nós, mas falharam conseguirmos pega-lás, eram três apenas.

Tento me levantar mas apenas sinto uma forte dor de cabeça, Mustapha me entrega alguns comprimidos.

Começo a me sentir melhor depois de algumas horas, então chamo por elas, Agatha, Luna e Valéria na merda da minha sala agora.

— Piranhas vocês estão pensando que são quem? -Digo chicoteando elas.

— Desculpe a gente Sr. Miller, só não aguentamos mais ficar aqui, queremos ir para casa.

— A que linda você quer ir para casa? -Falo depositando um forte tapa em sua cara.

— Q...Quero!

— Então vocês vão para casa, porém no caixão eu mandei me obedecerem se não teriam consequências, vocês são cadelas inúteis ninguém no mundo vão querer coisas sujas como vocês.

Falo e levanto de minha cadeira passando pela porta e fechando a logo em seguida com trancas.

— Mustapha deixe as assim por um bom tempo, irei pensar em algo.

Depois disso que rolou acabei me esquecendo de ligar para Adelle, ligo uma, duas, três vezes e ela não atende.

Então deixo uma mensagem em sua caixa postal.

Adelle meu amor está tudo bem? Desculpe demorar para te ligar mas eu estava ocupado com as reuniões e acabei esquecendo de te ligar de volta, Te amo...

— Filho vem aqui por favor.

Desligo meu celular e vou em direção a voz de minha mãe.

— O que você quer?

— Soube que arrumou uma mulher e que você vai ser pai novamente.

— Isso não é de sua conta.

Saio do quarto batendo fortemente a porta, pego o carro e vou para o hotel, preciso dormir um pouco.

Traficante de mulheres Onde histórias criam vida. Descubra agora