t e r m i n a d a
"AU! Onde Annabeth teve seu coração quebrado tantas vezes, que escreve uma lista de como quebrar corações para a geração futura."
Esta AU! Foi sugerida pela conta de Twitter @pjodasfic . A ideia pertence-lhes mas eu tenho total aut...
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Segunda-feira, 29/01/2018- Dia Sete
"Sê confiante, sempre.
Tu não sentirás necessidade de alguém
se estiveres certa do teu próprio valor."
Queridas leitoras...
Todas nós já gaguejamos em frente ao crush, não é mesmo? Ficamos autênticas Marinettes Dupain-Cheng quando vemos o nosso Adrien, certo?
Mas é claro que os trouxas têm de nos maltratar por esse facto, como se nós tivéssemos controlo sobre as nossas hormonas nervosas que nos fazem gaguejar e corar de cada vez que entramos em contacto com eles. Se nem eles conseguem controlar as hormonas nervosas deles que os deixam duros de cada vez que vêm um rabo de saia, como é suposto nós controlarmos algo tão simples mas, ao mesmo tempo, complexo, como impedir o sangue de nos subir às bochechas, ou as palavras de se enrolarem na nossa língua?
A história ainda hoje me deixa frustrada, mesmo que me tenha ajudado a crescer a nível emocional no que toca a gaguejar em frente a garotos bonitos. Porque sim, eu ainda sei apreciar a beleza dos garotos, mesmo sabendo que esse clorídrico só serve para nos atrair para a queda certa no Tártaro.
Foi algo tão simples quanto eu ter tentando convidar o garoto para ir no cinema comigo. Mas o que achava que ia ser simples, foi já estava preparada para óbvia rejeição por parte dele, se tornou num pesadelo quando ele começou a rir na minha cara. Sério, se eu estava corada de embaraço antes, depois de ver que ele estava tirando onda com a minha cara eu fiquei com vontade de espancar ele até não haver mais um milímetro sequer de pele sem estar negra por conta da porrada que eu ia meter nele. Mas eu me controlei, como a dama racional e sápia que sou. Provavelmente, esta foi a história com a qual eu mais aprendi, no meio de todas aquelas que eu tenho para contar.
Aprendi a erguer a minha voz, aprendi que, se eu não fosse confiante por mim mesma, mais ninguém o seria.
E, por isso, eu devo agradecer a você, garoto que se riu por eu ter gaguejado na sua frente. Porque eu tenho a certeza que você lerá isso se algum dia eu publicar. Muito obrigado por ter sido um babaca comigo, mesmo que numa escala mais reduzida comparada com os outros, e me ter ensinado a conhecer e acreditar no meu próprio valor. Graças a isso, e sendo que esta é a história mais recente, consegui admitir para mim mesma que a única pessoa de quem eu preciso sou eu e somente eu. Mesmo que, obviamente, ainda fique triste por ver as pessoas à minha volta partilhando o seu amor com outros, eu sei que, no final, poderei contar comigo. E isso é o suficiente.
Talvez, quem sabe, um dia, eu poderei partilhar esses momentos com outra pessoa.
