CHOGIWA e o espírito do AH WAE.

227 23 17
                                    

Depois do fatídico dia em que Kim Jongin despencou no meio do parque, um milagre aconteceu.

Ele apareceu na faculdade na segunda com uma blusa branca.

BRANCA.

B R A N C A.

Kim. Jongin. De. Branco.

Suho quase morreu de orgulho do filho gótico, assim como Kyungsoo, que deu tanto beijo no menino que a boca quase caiu.

Preciso constatar aqui que Jongin fica lindo de branco.

Enfim, depois do choque que foi o urubu aparecer com algo que não é preto, Kris resolveu inventar mais um rolezinho.

– Gente, como só temos mais essa semana de aula... – Ele parou de falar do nada e olhou pro Jongin. – Eu sei que já falei isso, mas tu tá um gatão de branco, Kaizinho. – Ele deu uma piscadinha e recebeu um sorriso de Jongin, um tapa de Tao e um de Kyungsoo. – Enfim, marquei pra esse fim de semana um passeio de limusine pra gente, beleza?

– LIMUSINE? – Chen perguntou aos berros.

– Porra, megafone humano, fala baixo. – Tao falou.

– Ai estressado, desculpa, é que eu sempre quis andar em uma.

– O teto dela abre? – Sehun perguntou.

– Abre sim. – Kris respondeu. – Vai ter umas bebidas lá dentro pra gente também. Só não consegui a que tem banheira de hidromassagem.

Depois disso vocês já sabem, né? Um inferno total. Perguntas, comemorações, os berros do Jongdae, os barracos do Tao, os memes do Luhan, nada fora do comum.

A ultima semana de aula passou se arrastando, só porque eu tava ansioso pra andar de limusine.

Quando o dia finalmente chegou eu fui saltitando pra casa do Kris.

De lá iriamos dar uma volta pela cidade, parar numas lojas, visitar um parque e beber os champanhes caros que o Kris comprou, depois voltaríamos pra casa do Kris e morreríamos por lá mesmo.

Quando finalmente todos estavam presentes, deixamos as mochilas na sala e corremos pra dentro daquele carro enorme.

Era lindo, o interior era preto, com bancos de couro vermelhos, uns baldinhos de gelo com champanhe, espumante e umas bebidas coloridas, taças de cristal e uma TV gigante.

A TV tampava toda a área entre a parte de trás e os bancos da frente, então o motorista só podia se comunicar com a gente através do telefone que tinha perto de um dos baldinhos de gelo.

– Isso é tão incrível! – Falei animado, sentado entre Chanyeol e Luhan.

Quando estávamos todos acomodados a limusine começou a andar.

15 minutos depois já estávamos chegando no centro da cidade, passando por ruas movimentadas, onde todos olhavam aquele carro fodidamente grande.

Assim que a primeira garrafa de champanhe acabou Chanyeol pediu pra subir no teto.

Kris apertou um dos botões de um controle, que eu não sabia da existência até então, e o teto abriu.

Chanyeol subiu afobado, parecendo uma criança enorme de três anos, seguido por Jongdae, que também botou a cabeça pra fora como se a vida dependesse daquilo.

Eu não podia falar muita coisa, porque também queria subir naquela desgraça.

Enquanto rolava a briga pra ver quem ia depois de Chanyeol, o dito cujo e Jongdae se divertiam e gritavam pelas ruas da cidade, atraindo olhares de todo mundo que passava.

História Projeto ChanBaek -on crack?-Onde histórias criam vida. Descubra agora