História Projeto ChanBaek -on crack?-

Extra: We Are One

Cinco anos se passaram desde aquele dia que eu e meus onze viados entramos na faculdade. E com o fim desses cinco anos veio também o fim dos estudos, o que significa que teríamos que finalmente ser adultos e trabalhar. Iríamos entrar em mais um ano, só que dessa vez sem estudar juntos, sem nossos almoços no campus e, enfim, sem nosso grude diário.

– Eu não quero me separar de vocês agora. – Falei quase chorando, na porta da faculdade, depois de pegarmos os resultados, na segunda semana de janeiro.

– Calma bebê, vamos continuar todos juntos, ok? – Chanyeol me abraçou.

– Como? Aqui acaba tudo, Chan. Não vamos mais nos ver todos os dias.

– Vamos, sim! Nem que eu tenha que fazer uma festa por dia. – Kris sorria, segurando a mão de Tao.

– Você não vai se livrar da gente tão cedo, Baekkie. – Xiumin riu.

– Vocês são um bando de viados mesmo. – Tao revirou os olhos. – Mas são meus viados e eu tenho um recado muito importante pra vocês.

– Eita caralho, é treta. –Luhan agarrou Sehun, se protegendo de Tao.

– Escroto. Mas é sério, geral lá em casa amanhã, tenho notícias maravilhosas. – Tao piscou pra todos e saiu de mãos dadas com Kris.

No dia seguinte estávamos na casa de Tao, onde ele, Kris e o Papa Huang se encontravam em pé, de frente pros dez viados mais chocados de Seul.

– Vamos todos morar juntos! – Tao sorria largamente.

– COMO ASSIM? – Gritei.

– Calma menino! – Papa Huang riu do meu desespero. – Zitao já tinha me falado que queria isso quando se formasse na faculdade. Por isso construí esse prédio justamente no centro. Fica perto de todos os lugares importantes.

– Mas... Como você quer dar apartamentos pra todos nós? – Luhan perguntou incrédulo.

Sim.

Dar.

Apartamentos.

De graça.

Papa Huang, também conhecido como pai de Tao, é dono de uma das maiores imobiliárias de Seul. A pedido do filho, construiu um prédio no centro da cidade, onde daria apartamentos pra todos nós. Assim, de graça mesmo e foda-se.

Gente rica me assusta.

– Cada casal vai ganhar um apartamento no último andar. – Tao explicou, batendo palminhas. – São seis apartamentos por andar, então vamos ser vizinhos. Eu tive que deixar a ideia da mansão de lado porque não tinha espaço lá no centro pra construir uma. Mas ainda vamos ter a casa dos pais do Kris pra passar uns dias quando a gente tiver afim. – Ele sorriu largamente.

Estávamos os dez boquiabertos, enquanto Tao, Kris e o Papa Huang sorriam.

– Mas Tao... – Falei ainda incrédulo.

– Vocês merecem, oras. – O pai de Tao sorriu. – Considerem como um presente de formatura.

– Mas tá tudo bem mesmo? Quer dizer, apartamentos são caros, ainda mais esse que vocês tão oferecendo pra gente... Muitas pessoas pagariam rios de dinheiro pra morar lá, como é o certo a se fazer... – Kyungsoo falou.

– Relaxa corujinha, se tem uma coisa q a gente tem é apartamento pra vender. Seis a menos num prédio de vinte e nove andares não vai fazer diferença, né papi? – Tao piscou os olhinhos pro pai, que sorriu e concordou.

– Nós podemos pagar pelo menos metade. – Suho ofereceu.

– Nada disso! – Tao cruzou os braços. – Vocês são da família, não vão me dar um centavo.