Ovelha amargurada por seus próprios atos...
Respiro fundo, a noite nos cercava. O ar gelado entra pelas minhas narinas congelando meu corpo por dentro.
Ao meu redor a neblina flutuava. A sena era de um perfeito filme de terror...
E naquele instante eu me lembro, de um bilhete, em cima da bancada. Onde dizia que "Brenda só voltaria as 10 horas".
Eram oito horas da noite, mesmo assim a escuridão era nítida.
— Dylan? - pergunto, percebendo a cor esverdeada dos olhos do predador.
— Eu estava te esperando, já faz um tempo... - A voz tão misteriosa me instiga.
Me aproximo, deixando a curiosidade vencer o medo da escuridão. Cada vez, mais perto... O rosto de Dylan agora, podia ser visto. A feição era calma.
— O que de tão importante você tem pra falar a está hora? - Pergunto desconfiada.
Dylan estava sentado em um banco acolchoado na ária, eu estava ainda no jardim a um passo de distância do primeiro e único degrau.
Ao meu lado havia um canteiro com flores, uma faca e uma pá. (Que caso Dylan não se comportar-se, seriam bem usados!).
— Precisamos conversar. Mas parece que você estava bem ocupada, não é! - Dylan tinha um certo sarcasmo na voz. Aquilo me deixou encomodada.
— Aonde você quer chegar? - cruzo os braços em fente ao corpo, como um escudo.
— Não quero chegar a luar nenhum, Ágata. - Dylan suspira.
— Mas não é isso que está parecendo!
— Por que está tão brava? - Dylan dá uma risadinha.
— Por que eu não gosto que se metam na minha vida! - Eu não sabia como aquilo havia começado, mais não estava perto de acabar.
— Há desculpa, eu não queria me meter na vida do casal! - Dylan bufa.
— Eu e Nicolas não somos um casal! - Xingo! - Mas ia agradecer se não se metesse com a gente!
— Espera aí! Você está falando que ele pode se meter entre nós, mas eu não posso me meter entre vocês? - Olho para o seu corpo que se mecheu tão rapidamente até o encontro do meu.
— Exatamente! - Fico meio ofegante tentando prestar atenção em qualquer coisa que não fosse o perfume dele.
— Não acho justo! - Dylan respira fundo irritado.
— Nunca teve nós, a princípio. - Aquilo foi como um soco para ele.
— Por que esta mentindo para sí mesma?
- Dylan segura o meu pulso e me puxa para dentro da área, para perto do seu corpo.— Eu não estou mentindo... - talves eu estivesse.
— Quando você vai parar de negar? - Dylan agora estava calmo, e sério, sua voz era como um rorono dengoso de um gato.
— Negar o que? - também me acalmo, aos poucos.
— Desde aquela conversa no bar... Nós estamos ligados! - Sua voz era quase um sussurro, e meu rosto estava quase sedendo ao dele.
Mas então, ao ouvir aquilo, meu corpo era como se estivesse pegando fogo, me afastado do perigo.
— Não vou cair nessa de novo! - minha voz era rígida e forte.
— Não vai cair no que? - Dylan parecia mesmo confuso, mas no fundo eu sabia que era pura falsidade.
— Você sempre faz isso, e eu confesso que cansei! - Cruzo por ele e tento ir em direção da porta.
Mas Dylan segura meu pulso, e me vira. Meu peito encosta no seu corpo e nossos olhos se encontram.
— Do que esta falando? Fale olhando nos meus olhos. - Sua voz não era nada menos, que um sussurro suplicante.
— Eu cansei de ser seu fantoche! Você me beija, e dai me mágoa! E depois faz a mesma coisa novamente! - Sinto as lágrimas arderam nos meus olhos, mas eu não iria chorar!
Já estava sendo humilhante o suficiente.
— Ágata, eu.... - Dylan segura meu rosto, fica indeciso se termina ou não a frase.
— Eu não aguento mais isso! - Praticamente grito, e o empurro para dois passos longe de mim.
— Então o que você quer? - Dylan tinha a voz calma, mas eu podia ouvir dor nas palavras também.
Eu não sabia mais o que fazer, então decido acabar logo de vez com aquilo!
— Eu quero que saia da minha vida! - solto um grande soluço de choro e várias lágrimas descem pelo meu rosto.
— Eu não sei se posso fazer isso... - Suas palavras assustadas invadem meus ouvidos, seu rosto também expressava medo.
— Pelo menos tente! - Me viro. - Nunca mais volte a falar comigo! Eu suplico. - dou as costas e abro a porta, fechando-a logo em seguida.
As lágrimas se intensificaram. Eu pensei que havia resolvido tudo, e isso era para ser bom! Então por que eu sentia tanta dor?
Por que as palavras " Eu não sei se posso fazer isso, também" Se passavam repetitivamente pela minha cabeça?
Deito no sofá e me tapo com minha mantinha, como se o calor dela fosse me reconfortar.
Só havia uma resposta. Talvez, lá no fundo, por mais que eu não pudesse aceitar, a ovelha se apaixona pelo lobo...
•••
oie gente!
Me desculpem pela demora! Estou muito ocupada ultimamente, eu tenho vários capítulos mais não tenho tempo para corrigir!
E então pessoal, estão tão triste quanto a Ágata esta? O que vocês acham que vai acontecer???
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The Revenge of the Huntress.
Fantasy"Foram encontrados corpos na floresta, estão mordidos e MULTILADOS". Ágata Huntress, tinha a vida perfeita até seus 13 anos, onde vê seus pais sendo mortos por demônios. Com o trauma foge de casa. Brenda lutou muito pela guarda da sobrinha, qua...