Capitulo 1.

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Carter's Pov

"Tens a certeza que podemos estar a fazer isto?"  Eu resmunguei, olhando diretamente para o caminha escuro e assustador, onde ninguém atreve-se a passar.

"Porra, sim!" Gritou Francis, fazendo imediatamente um som de silêncio escapar pela minha boca.

"Cala-te, Carter"  Jessica murmurou para mim, continuando, " Eu voto para que ela nos guie"

"Oquê? Não!" A minha cabeça balançou furiosamente em desacordo, o meu corpo começou a tremer. Eles realmente querem que eu assuma a liderança?  Sou mais jovem que eles todos, eu deveria estar entre Francis e Gavin.

"Alguém aqui soa como uma galinha," Kate riu, dando me uma cotovelada depois de puxar-me para mais perto do túnel.

"Por favor p-para, Kate," Eu mumurei, gaguejando ao sentir as lágrimas nos meus olhos. Realmente eles começavam a assustar-me. Eu e a escuridão não nos misturamos bem juntas, e eles sabem.

"Queres que te agarre a mão?" Disse Ryder fazendo beicinho, dando-me a sua mão com a espectativa que eu a agarra-se de volta, mas eu não o fiz.  Em vez disso, cruzei os braços e olhei para eles todos. De todos os cinco, Ryder é o que me assusta mais. Ele não era o único a guardar rancor e acreditem ou não, esta ideia estúpida foi dele, a qual que nos trouxe a todos aqui.

"Vai em frente, Carter! Lidera o caminho, nós iremos estar sempre atrás de ti," Jessica falou, dando-me um sorriso tranquilizador. Eu não posso acreditar que estava a fazer isto. Assenti e  virei o rosto para o túnel.  Seguerei firmemente a lanterna que tinha na minha mão, que brilhava na grande entrada do túnel, ainda não permitindo-me ver o que estava lá dentro. Caminhei rápido, não importando-me em olhar para trás para os meus supostos "amigos". Os meus olhos estavam praticamente colados ao túnel.

Com cada passo que eu dava, mais perto eu estava, eu apenas queria virar-me e ir embora. Deixei escapar um pequeno e calmo gemido á medida que me arrastava lentamente pelo grande tunél, não ouvia nada excepto pequenas gostas de água caindo sobre um tubo cinza enfurrejado contra a parede.

"Eu acho que isto não é uma boa ideia," Eu susurrei, não querendo que qualquer coisa dentro deste túnel ouvisse-me. Quando não obtenho nada, além de silêncio, minha mente pensou o porquê de eu não receber nenhuma resposta. Eu virei o meu corpo, apontado com a laterna, e ninguém estava atrás de mim. Era só eu e a escuridão, do túnel assustador. um enorme sentimento começou a percorrer o meu corpo, enquanto eu estava ali paralizada.

De repente ouvi uma batida de passos contra o chão de cimento, fazendo-me saltar, e soltar suspiro pela minha boca. Lágrimas começaram caindo pelo meu rosto com o pensamento que algo mais estava no túnel e que não era só eu. Eu movi a minha lanterna e apontei para todos os cantos, querendo saber que nada estava lá. Quando todas as coisas me estavam a começar a assustar mais, começei a zumbir, entrando ainda mais para dentro do túnel. Porque não te estás a ir embora, Carter? Está bem, secalhar sou um pouco curiosa.

O meu zumbido ia ficando mais fraco pelo som de outro passo. Com tanta sorte nas minhas mãos, notei que a lanterna estava a começar a ficar fraca.

"Não, não, não,"  eu repeti susurrando, quando a lanterna parou completamente de funcionar. A próxima coisa que soube, foi que senti envolver-me em torno da minha cintura e uma mão tapou-me a boca.  Foi quando o choro começou. Estava encostada ao que pareceu-me um corpo nu e superior.

"Não passou já da tua hora de dormir, bébé?" A voz susurrou diretamente no meu ouvido.

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Deranged(tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora