ANTES DE LEREM: O começo irá ser diferente. Nao terá nenhum ponto de vista, vai-se passar num colégio com alguns adolescentes a fazerem o que não deviam, o inicio não se irá tratar de Carter e Harry ( ainda )
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[ Nenhum Ponto De Vista ]
"Eu desafio-te a..." A fala do seu amigo arrastou, batendo com o dedo na lata de cerveja que estava a segurar na sua mão. Olhou ao redor da fogueira tentando não se distrair com as raparigas que estavam á sua volta. De repente ele teve a ideia e voltou-se para o seu amigo loiro. Sorrindo, ele finalmente falou. "Niall, eu desafio-te a ires para aquele túnel. Aquele onde Carter Hill foi vista pela última vez antes dela desaparecer da porra do mundo."
Os olhos do Niall ligeiramente alargaram depois dele tomar um gole do último líquido alcoólico restante da sua lata. "Estás a falar a sério?" Ele perguntou numa voz baixa.
"Sim, eu estou. Mas, isto é menos que tu sejas uma grande bicha para ir!" O amigo riu, prenunciando metade das suas palavras no seu estado de embriaguez.
"Nah, companheiro. Estás apenas bêbado."
"Estou a ouvir corretamente? Está Niall Horan, capitão do time da escola de futebol do caralho, a saltar um desafio?" Seu outro amigo falou levando todos os outros á volta da fogueira a rir. Niall mandou a lata vazia para o chão com raiva. Ele lentamente levantou-se dando de ombros.
"Seus filhos da mãe vão vir ou quê?" Ele estalou, observando enquanto todos sorriam e ansiosamente levantavam-se.
"Eu sabia que o irias fazer, meu grande rapaz!" O seu amigo despenteou o seu cabelo louro dando-lhe umas palmadas nas costas.
"Tanto faz." Niall murmurou, uma sensação desconfortável começou a surgir no seu estômago. Ele não era de rejeitar um desafio nem de parecer fraco. Ele está a fazer isto apenas para provar um ponto idiota. Desde que ele juntou-se ao time de futebol, a sua popularidade tinha ressuscitado. Nada, nem mesmo um mostro desumanamente naquele túnel, iria voltar a torná-lo para baixo e correr o risco de perder o que ele tinha deixado da sua vida monótona.
Eles abandonaram a fogueira, caminhando na trilha que levava ao túnel escuro. "Eu aposto que a Carter tornou-se num zombie e agora come cérebros." Uma piada vem de um bêbado que ri-se para si mesmo com o pensamento estúpido.
"Que porra? Zombies não existem seu idiota!" Alguém, realmente sóbrio bateu na cabeça do bêbado. Niall teria rido, mas ele permaneceu em silêncio, pensando sobre as coisas possíveis que vivem no interior do túnel. O que efetivamente aconteceu com ela? Os rumores em torno da cidade, dizem que ela foi comida viva. Mas outros sugerem que ela tinha a ver com os policiais desaparecidos, e o grupo de homens que tinham sumido também, que deu nas noticias ontem de manhã.
"Niall? Vais entrar?"
Ele saiu dos seus pensamentos profundos, percebendo que o grupo estava muito á frente dele a poucos metros de distância do túnel. "Uh..." Ele rapidamente limpou a garganta e cautelosamente caminhou em direção a eles. "Sim, é claro que vou."
"Então do que estás á espera!" Todos assistiam com emoção.
"Foda-se esta merda! Isto é velha escola, companheiros. Porque não fazer algo como riscar o carro do diretor Huffner?" Niall virou-se para enfrentá-los, não realmente pronto para pisar no interior do túnel. Eles olharam para ele, alguns segurando o riso.
"Vamos lá, ja fizeste isso com o nosso professor de matemática no ano passado! Apenas entra na porra do túnel, grita Bloody Mary e dás o fora!!
Bloody Mary? Ele pensou. Eles nunca me desafiaram para dizer isso. Ele suspirou e tentou acalmar-se mentalmente enquanto aproximava-se do túnel e deu um pequeno passo para dentro. Ele tirou o seu iPhone e ligou o flash. Enquanto andava mais, tornou-se mais consciente do assustador túnel à sua volta.
Ele brilhou a lanterna na parede, observando a palavra, PECADOR, tinha sido escrita em vermelho escuro. Ele rapidamente andou mais fundo e parou respirando profundamente. Diz e o desafio irá acabar. Abriu a boca para gritar as duas palavras, mas nenhum som saiu, um leve choro pegou-o desprevenido. Ele fechou a boca e ouviu como o choro ficava cada vez mais alto a cada dois minutos.
Ele ficou lá, perguntando-se se era alguém que estava desaparecido. Ele queria ajudá-los, ele realmente queria. Mas a outra parte dele gritou, sai e nunca mais olhes para trás. O choro de repente tornou-se em silêncio. Ele deu um passo para trás, com medo de ficar dentro do túnel tempo demais.
"Ajudem-me!"
O choro transformou-se em gritos obsessivos, e cada parte do seu corpo encolheu-se enquanto tapava os ouvidos em agonia. Ele caiu de joelhos, cerrando os olhos fechados.
"Eu preciso de ajuda!"
A voz ecoou na sua cabeça e ele não conseguia aguentar. Quando ele retirou as mãos da frente dos seus olhos, um corpo pálido num vestido azul de hospital, estava ali á sua frente. O telemóvel de repente voou da sua mão, partindo-se contra a parede quebrando-se em mil peças. Ele não conseguia ver nada agora. Como tirou a mão dos seus ouvidos ele conseguia ouvir minúsculos sussurros atrás dele.
Ele lentamente, levantou-se e esfregou os olhos. Ele sentiu o cabelo na parte de trás ser puxado, alguém sussurrou no seu ouvido.
"Tsk, tsk. Temos outro pecador."
Ele franziu as sobrancelhas, quase pulando para fora da sua própria pele, vendo fogo ser aceso ao seu lado. Ele olhou fixamente para a figura humana de pé na frente dele. Tinha olhos negros, um rosto ensaguentado e uma bata de hospital rasgada.
"O que é que tu fizeste?" O ser humano olhou irritado sacudindo a cabeça do rapaz assustado. Ele nem conseguia falar, com bastante medo do que estava apenas a alguns centimetros de distância dele.
"T-Talvez ele seja inocente, Harry." Niall tinha reconhecido a voz. Era a mesma que chamava por "ajuda".
"Lembra-me disso quando ele estiver morto." Supostamente o rapaz chamado Harry à sua frente, rosnou, continuando a olhar com seus olhos negros assustadores.
"P-Por favor!" Niall implorou, estremecendo quando o homem de repente agarrou-o pelo seu pescoço. As suas mãos começaram a apertar e logo, ele não conseguia lutar por ar suficiente. Quando Niall estava prestes a desmaiar, o homem afrouxou o aperto e deu-lhe um forte empurrão. Caindo no chão, Niall desesperadamente procurava recuperar o fôlego.
"Por favor, o quê? Queres que eu poupe a tua vida?" O homem perguntou, pairando sobre Niall, ameaçadoramente. Niall furiosamente concordou, sentido uma mão a pegar pela gola do seu casaco do time do colégio. Ele lentamente foi levantado e sem esperar por isso, um punho voou em direção ao seu rosto. A sua cabeça virou para a direita, sangue escorrendo do seu nariz e da parte inferior do seu lábio.
"Eu não v-vou voltar!" Niall gaguejou, com medo de voltar a olhar para aqueles olhos de novo. De repente, ele voou de volta, caindo no chão duro e frio. A luz invisível de cima começou a vacilar.
"Vocês seniores do ensino médio e toda a vossa merda de popularidade!" Harry cuspiu. Niall sentou-se, movendo-se lentamente para longe da luz e do homem louco que gritava com ele. Ele fechou os olhos e orou a Deus que isto não estivesse a acontecer. "Pecar é ruim, miúdo." Ele caminhou lentamente até Niall, dando-lhe um olhar duro. "Tu sabes onde isso me levou?" Ele sussurrou.
Niall recusou-se a responder, então ao invés, ele balançou a cabeça lentamente. "Inferno. Estou a rezar pelos meus pecados, por ser um pecador. Então, eu sugiro que tu dês o fora daqui, repenses toda a tua vida de merda, e nunca mais voltes."
Niall fez o que ele disse e enquanto percorria no escuro, ouvia várias vozes desconhecidas. Ele sentiu um puxão no seu casaco, pensando que era ainda o mesmo homem a tentar assustá-lo. Mas senti cada vez mais e mais puxões.
"Para!" Nial gritou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
"C-Carne-ne." Uma voz desumana sussurrou no seu ouvido. O seu corpo estava dormente de repente e ele não conseguia manter mais os seus olhos abertos. Outro invasor, e outro desaparecimento.
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Deranged(tradução)
Fiksi PenggemarUm túnel misterioso fica na cidade de Carter. Desde pequena que lhe disseram para ficar longe do túnel. O perigo espreita no interior do mesmo, e isso asusta Carter. Ninguém jamais foi capaz de ver o fim do túnel, até mesmo a luz do dia não podia br...