jiwon.

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p.o.v jiwon

Quando o contrato de namorar com um dos atores mais famosos de sua geração foi imposta para nós dois pelos managers e empresa, eu nem me importei de verdade.

O primeiro motivo era que eu não me importava que as pessoas imaginassem que eu fosse gay, ou soubessem que eu era bissexual, porque não era mentira que eu poderia gostar de um garoto em algum momento da minha vida. Eu não era um idol ou qualquer coisa da nação, as pessoas que consumiam ou viriam a consumir meu conteúdo são totalmente diferentes, eu não tinha que ser um exemplo que mães, pais e vovós veriam e achariam ok suas crianças verem. Hanbin era.

O segundo motivo pelo qual eu não me importava era porque eu gostava de Kim Hanbin. E por mais angustiante que fosse ter um contrato de obrigatoriedade como a única garantia de que eu o veria por mais tempo, ao menos era uma garantia de alguma coisa. Mas Hanbin não gostava de mim.

Quando eu sofria de uma paixão totalmente platônica por Koo Junhoe, eu comecei a visitar um bar que ele costumava ir com os amigos. Um desses amigos era Kim Jinhwan, que andava com Kim Hanbin para todos os lados até virar carne e osso com Junhoe, me fazendo desistir totalmente dele. Saber, mais tarde, que Hanbin gostava de Jinhwan na época me fazia não dormir de noite porque uma pessoa com metade da minha altura conseguia ter todas as pessoas que eu gostava atraídos por ele.

Enquanto os dois lutavam para saber quem tinha que se abaixar mais para beijar a boca de Jinhwan e mais ainda para outras coisas, eu nutria um sentimento sofrido por Hanbin. Eu me perguntava como diabos alguém poderia ser tão bonito, talentoso, educado e fofo. Como a pessoa provavelmente mais gentil de todos nós que saíamos para beber juntos (ele era engraçado bêbado, isso quando bebia), se deu o trabalho de me responder todas as vezes que eu tentava puxar assunto, e assim eu consegui me aproximar dele. Então, quando começamos a “namorar” eu descobri duas coisas: ele era realmente um grande ator e eu aparentemente tinha um lado masoquista que não se importava em quão mal ele me tratava em comparação a antes. Não que ele fosse um monstro, mas era compreensível que o Hanbin amigo-do-amigo-de-bar era diferente do Hanbin-namorado-por-contrato. Com o tempo eu percebi que ele agia daquele modo porque estava chateado com a obrigação, e talvez consigo mesmo por seu relacionamento com as fãs, de estar mentindo para elas.

Coisa que eu não tinha, porque meus fãs se importavam menos em cuidar de quem eu beijava ou deixava de beijar. E esse era um dos pontos negativos do contrato, a maioria delas (as fãs de Hanbin) achavam que tinham passe livre para me ofender e chamar de todos os nomes ruins que conheciam, e por mais que me subisse uma vontade de responder todas os comentários do forma infantil e debochada com alguma piada de conotação sexual, eu respirava fundo e tentava mentalizar que não era uma maioria. Aquelas se importavam mais com a beleza delee a ilusão de que teriam uma chance do que com o talento e o que tinha a oferecer como ator e a pessoa que era.

Depois a manager. Levei um tempo para processar que Seo Jihye não me odiava, ela odiava a situação que tinham colocado sua criança simplesmente por um deslize pequeno que não ofendia a vida de ninguém. Certo que ela costumava me olhar com o desgosto de uma mãe que odiava o namorado vagabundo de seu filho. O namorado com o no final. Mas ela realmente não se importava com isso, que ela só tinha medo que alguma coisa acontecesse com a carreira dele, das pessoas ao redor, e principalmente com ele. Jihye só já havia amado Hanbin por mais tempo que eu quando descobri o que realmente sentia.

Quando eu descobri, eu já terminando uma música para ele que estaria no meu primeiro álbum. Eu era exageradamente idiota e nem tinha certeza que era correspondido.

E do nada, quando eu ainda nem mesmo tinha me acostumando com a ideia de não ser unilateralmente, eu estava suando pelas mãos estupidamente, prestes a conhecer a família do meu namorado. A responsabilidade daquilo pesava. É lógico que eles já sabiam, mas não me conheciam. Eu ainda não tinha lavado louça depois de um almoço feito pela minha sogra.

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ooi, desculpa pela att bosta, eu tô perdida no ensino médio, ainda tentando me recuperar aqui das primeiras provas e daqui a pouco já tem mais dksjdsk juro que tento postar alguma coisa boa de verdade!

FAKING IT | DOUBLE BOnde histórias criam vida. Descubra agora