Mercado sonífero

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Eu não sei que coisa que me pega de viés
Se é minha cabeça ou se é sono atrasado
Mas pisco longo e arrasto os pés
Toda vez que vou ao mercado


Corredores e mais corredores
Que não parecem ter mais fim
Minhas pernas reclamam de dores
E fico tão chata que não caibo em mim


A minha sorte é que não vou sozinha
E, conversando, acabo ficando mais docinha...


(mas sei de uma pessoa
Que não concordaria muito comigo...
Diria que eu coloquei a última rima à tôa
E então viraria meu inimigo)


ù_ú

Rimas PequeninasOnde histórias criam vida. Descubra agora