2. só uma chance para a vingança...

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Inês Huerta, ex senhora Santos, a um ano estava separada do Homem que foi seu esposo por quase trinta anos, Victoriano seu primeiro e único homem, ele tinha decidido por fim ao casamento deles, tinha se apaixonado por Débora Pinheiro sua secretária, e antes que caísse em tentação e traísse sua mulher ele pediu o divorcio e foi atrás de um romance com sua jovem secretaria que é vinte anos mais jovem que sua ex mulher, apesar de tudo Inês tinha esperanças que seu marido notasse que tudo não passava de uma fantasia e que ela era a realidade, mais suas esperanças tinha evaporado no ar, a meses atrás eles tinha assinado os papéis do divórcio, e agora Inês era uma mulher livre, mais ela não sabia o que fazer com toda aquela liberdade, seus filhos já estavam grandes.

Alejandro.

Com seus trinta anos.

Emiliano.

Com vinte e sete.

Aurora.

Com vinte e cinco

Cada um formado e com suas próprias vidas, e Ela? Só, com sua atual situação, e cansada de esperar por algo que nunca ai vir, por que Victoriano Santos não ia voltar, ele ia trocar uma mulher de vinte e seis por uma de quarenta e seis? Ela riu consigo mesma, esse pensamento era engraçado.

hoje em sua casa a música rolava Solta, era aniversário do seu filho mais velho, trinta anos, seu casamento era para ter isso também, mais que tudo fosse para o inferno ela não ia mais sofrer, se entregou aquele imbecil aos dezesseis anos e ficou grávida, seus pais o obrigaram a casar, e hoje estava naquela sofrensa, e o pior nem namorar ela lembrava mais como era, já que fazia anos que estava fora da jogada, e os homens só queriam as novinhas, seu ex era a prova viva disso, Inês sempre foi uma mulher calma, apesar de tudo nunca implorou para ele voltar, sofreu calada, chorou sozinha, aguentou todo o seu sofrimento, foi uma mulher submissa, companheira leal, viveu a sombra do seu esposo, sempre querendo vê-lo bem, cuidou dos filhos, da casa, mais agora dentro de se tinha um vulcão preparado para entra em erupção, queria soltar toda a sua raiva e frustração, queria gritar, queria se rebelar.

Inês estava sentada sozinha em um canto reservado, ela olhou para a entrada é viu seu ex-marido entrar, ele estava só, seus filhos proibiram a ele de trazer sua atual namorada, esse romance tinha causado muita discórdia entre pai e filhos, ela viu ele cumprimentar Alejandro, e falar com os outros filhos, ela suspirou, só queria uma chance de provar para todos que era mulher, que ainda era bela, desejada que seguia viva.

A festa estava cheia de jovens, eles dançavam bebiam e se divertiam, a cadeira a seu lado foi puxada e sentou um lindo rapaz a seu lado.
Inês estava com um vestido preto colado ao seu belo corpo maduro de mulher, era de alças finas e se aderia perfeitamente ao seu belo corpo, os cabelos pretos soltos ondulados nas pontas, no pescoço uma bela gargantilha de diamantes, nas orelhas brincos que combinavam com o colar, no rosto uma maquiagem que ressaltava seus belos olhos verdes.

X: boa noite Inês.

Ela olhou para o belo rapaz ao seu lado, e suspirou.

Inês: você é o único aqui que não me chama de tia.

Ele olhou para ela sério.

X: você não é minha tia- e tomou o corpo da mão dela e bebeu, queria provar o gosto dela nem que fosse assim.

Inês: Gabriel...

Gabriel: quantas vezes eu tenho que dizer isso... você não é minha tia...

Inês sorriu.

Inês: eu sei... mais todos os amigos dos meus filhos me chamam assim.

Gabriel: eu não sou igual a todos- ele bebeu mais encarando aqueles belos olhos verdes- tio Victoriano chegou, veio só.

Casos Ao Acaso🌷Onde histórias criam vida. Descubra agora