3. Só uma chance para o amor, parte I...

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Em toda a sua vida e durante seus quarenta cinco anos Inês Huerta Santos nunca cogitou a possibilidade de entrar no escritório de seu marido Victoriano Santos e presenciar tal cena, seu sangue estava fervendo, ela olhava sem acreditar, toda a sua vida passou diante de seus olhos naquele momento...
Com apenas quinze anos ela conheceu o grande amor de sua vida, ele tinha dezoito anos na época, e se apaixonaram perdidamente, contra a vontade dos pais dela eles começaram a namorar, e tudo aconteceu muito rápido, um anos depois ela se entregou de corpo e alma a seu amado, e logo depois descobriu que estava grávida, os pais dela os forçaram a casar, e ambos vivem juntos dês de então, e já se vão vinte e oito anos de matrimônio onde construíram um grande patrimônio e com seus três filhos, Alejandro o mais velho, Emiliano e Aurora formaram uma grande família, ela sempre pensou que eram felizes, mais de alguns tempos para cá eles estavam se distanciando e a cada dia brigando mais, já não se entendiam tão bem, ambos culpavam um ao outro pelos problemas que vinha enfrentado, Victoriano acusava Inês de está distante e fria e isso doía em Inês que tinha certeza que Victoriano não a amava mais e que a traía, ela morria de ciúmes, dês que ele contratou uma nova secretária Débora Pinheiros que era jovem e muito vulgar, eles vinham enfrentando mais problemas ainda, Victoriano a cada dia estava mais distante, e agora ela tinha certeza que o motivo era a secretaria, todas as brigas que tiveram que para ele era por ciúmes sem fundamento, agora para ela estavam explicados.

Inês olhou mais uma vez para os dois e respirou fundo, a imagem do seu marido beijando outra mulher não ia sair nunca da sua cabeça.

Inês olhou mais uma vez para os dois e respirou fundo, a imagem do seu marido beijando outra mulher não ia sair nunca da sua cabeça

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Ela fechou as mãos com força e entrou na sala batendo a porta o que causou um estrondo que assustou o casal.
Ela viu seu marido se afastar da secretária e a olhar assustado, a bandida também a encarou mais ela viu que era com um olhar de triunfo.

Victoriano: Inês... não é o que você está pensando...- não sabia o que dizer.

Inês gargalhou.

Inês: eu acredito que você tenha mais criatividade que isso Victoriano Santos.

Debora: dona Inês...

Inês: cale a boca que eu ainda não falei com você- ela foi até ela é deu um tapa na cara dela que virou o rosto com o impacto da mão de Inês que não se satisfez e sentou a outra mão no outro lado do rosto dela.

Inês: cale a boca que eu ainda não falei com você- ela foi até ela é deu um tapa na cara dela que virou o rosto com o impacto da mão de Inês que não se satisfez e sentou a outra mão no outro lado do rosto dela

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