Isabele nasceu em berço de ouro, mas isso nunca significou nada para ela, por ser uma menina de um coração enorme e gentil. E muito menos, para as coisas em que viveu a vida toda, pelas pessoas a sua volta. Os pais então resolvem mandar ela, ir mora...
Primeiramente quero pedir muitas desculpas pela minha demora. Aconteceram coisas pessoais nas quais tomaram conta do meu espaço e tempo. Fiquei com tempo corrido e não pude nem ler os livros que me pediram para ler, com tanto carinho. Me perdoem pela demora, e espero que isso não ocorra novamente.
Então sem mais delongas, podem começar a leitura. 😚
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ISABELE
Saber que por causa dessa garota, por causa do atrevimento dela estou sendo chamada a atenção, e justo por quem, por Thomas. Isso não tem cabimento. Quem ela pensa que é pra vir mandando em mim ? O que ela é, pra dizer o que pensa sobre mim ?
- Isabele, minha filha - Olhei pra minha vó - Mantenha a calma.
- Você não tem que ficar assim, não precisa ficar assim - Disse meu avô mantendo a calma. O mundo pode está acabando, que meu avô continua calmo, impressionante como ele consegue controlar isso. - Foi apenas um mal entendido.
- Vovô, não foi simplesmente um mal entendido. Ela quis me fazer de escrava. Não estou aqui atoa como ela mesma julga, estou ajudando. - Respiro fundo - Não sou como ela que se acha a dona do mundo, e fica diminuindo os outros.
- Mas precisava partir pra violência ? - Minha vó perguntou se sentando no sofá. - Sabe que isso de violência não leva a nada.
- Eu até que tentei não fazer nada disso, mas ela pediu. Está a semana toda me enjoando.
- Uma hora ela iria parar - Disse meu avô.
- E essa uma hora eu já estaria partindo por conta própria, pro hospício. Ou eu dava na cara dela, ou marcaria uma consulta com o psicólogo.
- Não seja exagerada - Minha vó me repreendeu. - Sei que ela não é fácil, mas não deveria ter feito isso. Só espero que isso não se repita.
- Eu também espero isso, vó.
- Isabele - Escutei a voz de Thomas vindo do corredor. Olhei para os meus avós e engoli em seco. É agora que começa o interrogatório. Me levantei e fui andando para a sala dele e pedindo a Deus que eu fique viva. - Pode se sentar, por favor - Disse assim que entrei na sua sala. Fiz o que ele disse e fiquei calada. - Pode começar a dizer, a sua versão. - O encarei receosa.
- Minha versão ? - Ele assentiu. - Por que minha versão ? Ata, entendi, a sua prima te contou o lado dela, se fazendo de santa.
- Não disse nada disso, até agora - Ele levantou as mãos - Mas pode continuar.
- Olha Thomas, até onde eu sei, a sua prima é louca e mandona. Desde quando eu cheguei aqui, que ela vem me enchendo a paciência e hoje chegou ao limite dela.
