Capítulo oito - Deixa eu bagunçar você?

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Acordar sobre o peito de Arthur não seria nada difícil de me habituar. A luz que se sobressia das persianas, indicavam que o dia já havia amanhecido. A noite anterior havia sido intensa, e meu corpo ainda sentia os resquícios do nosso ato.

- Bom dia, Fê. - diz Arthur.

- Bom dia, dormiu bem? - respondo.

- Melhor impossível. E você?

- Dormi bem também.

- Não acredito que vou ter que levantar daqui.

- Nem eu, não tem como você ficar em casa hoje de novo, não? - pergunto, fazendo manha.

- Bem que eu queria mesmo, mas tenho que resolver umas coisas no trabalho, mas vou dar um jeito de passarmos um tempo juntos.

- Tá bom.

- Mas a gente pode almoçar juntos, o que acha? - sugere Arthur.

- Acho ótimo.

- Vem tomar banho comigo?

Entramos no banheiro, e tomamos nosso banho, que foi rápido pois Arthur não podia se atrasar - mas claro, não sem alguns intensos beijos. Enquanto Arthur se vestia, eu o observava deitado em sua cama. Queria pular em cima dele, joga-lo naquela cama e só sair dali quando estivéssemos exaustos, mas me contentei apenas em vê-lo.

- O que foi? - pergunta Arthur, percebendo meus olhares.

- Nada, apenas te olhando.

- Hum, ainda dá tempo de uma rapidinha se quiser.

- Então se apresse.

Apesar de não curtir muito dar uma - rapidinha - o desejo falou mais alto.

- Tô te machucando, anjo? - Pergunta Arthur, notando meu incômodo enquanto me penetrava.

- Nada que não dê pra suportar, mas é difícil dar conta de você, Grandão. - respondo, entre gemidos abafados.

Logo me acostumei com a presença do membro de Arthur dentro de mim, e com as intensas estocadas, logo chegamos ao nosso ápice. Novamente tomamos mais uma ducha, nos vestimos e saímos.

- O que você vai fazer hoje? - pergunta Arthur.

- Mais tarde vou ao banco, depois a gente vai almoçar e só, estou de férias da faculdade.

- Hum. Já estou ansioso pelo horário de almoço. Prefere sair pra comer ou pedir em casa?

- Não sei, mais tarde a gente vê.

- Tá bom, benzinho. Tá entregue. - diz ele quando chegamos na portaria do meu prédio.

- Hum, obrigado pela carona. Até mais tarde. - digo, dando um beijo rápido em Arthur, e saindo do carro.

Aproveito, pego minhas correspondências e algumas entregas que estavam guardadas. Em casa não tinha nada pra fazer, aproveitei o tempo livre e fui resolver alguns assuntos. Decido checar meu telefone e vejo que Arthur havia me mandado uma mensagem.

[10:18 am] Arthur Orlovics: Você faz meu dia mais feliz, obrigado por ser assim! <3 

Esses simples gestos, sempre me conquistavam. Arthur sabia disso.

[10:34 am] Felipe Gouveia: Com você não tenho como ser diferente. Você me faz melhor.

[10:36 am] Arthur Orlovics: Não faz assim que eu apaixono. Nosso almoço ainda tá de pé né?

[10:37 am] Felipe Gouveia: Claro! Estou resolvendo algumas coisas, aproveito e pego nossa comida, vou ligar lá agora. Vou indo, beijos, até daqui a pouco.

INCONSTANTE (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now