Capítulo Cuatro - Si sonrío, es para usted [+18]

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Capítulo com indicação [+18]



Eu estava só, agora eu tenho alguém, somos só eu e você. Chegou assim, meio de fininho e foi trilhando nosso caminho. Você veio para me consolar, sussurrando baixinho palavras com carinho, me aconselhando a não errar, cantando só para me alegrar. Sei que sou confuso e obrigado por tentar decifrar, também sei que você veio para ficar, só espero que não se vá, que permaneça do meu lado quando eu acordar e nunca me faça chorar. Eu te peço paciência para que não desista de mim sem antes lutar. Somos só nós contra um mundo inteiro pronto para atacar.

MEUS DILEMAS.  
 

Quando me aproximei do carro de Ronaldo, parei meus pés encarando ele. O que porras eu estava fazendo? Eu tinha o cara que amava, Deus eu falei isto mesmo? Sim, o cara que eu amava lá dentro, e estava saindo com outro? Mas porque eu ainda estou pensando nisso? Ele está se esfregando na mulher dele. Argh que raiva.

- Queres desistir?

Ronaldo me encarou e quando eu fiz o mesmo, novamente, eu tinha a certeza. Sorri, vendo ele fazer o mesmo.

- Nunca.

Dei a volta ao carro, entrando no banco do pendura, e Ronaldo abriu a porta do condutor, ocupando o lugar reservado a si e ligando o motor da bomba que conduzia. Em míseros segundos, o som do motor, as luzes a passarem por nós, e a minha mão em sua coxa eram o ambiente que nos rodeava.

- Na minha?

O olhei, assentindo. Afinal de contas, eu era casado, e chegar com um cara na casa que dividia com Sara não era propriamente o final perfeito desta noite. Encarei a rua pela janela do carro, apertando lentamente a coxa dele, ouvindo resmungos dos seus lábios. A bebida já tinha meio que evaporado, e eu estava ciente do que estava acontecendo e do que eu queria. O som do carro parando, dos travões dando o freio, me fez encarar a mansão na minha frente. Por mais vezes que eu passasse aqui, por mais vezes que eu entrasse aquela porta, eu sempre me admiraria com a beleza da mesma.

- Não tem ninguém? – minha boca se abriu, quando paramos em frente da porta.

- Não. – Ronaldo me olhou, sorrindo. – Minha mãe foi para Portugal e levou meu filho. Somente deve estar a governanta, mas está dormindo.

- Quer dizer. – falei baixo e arrastado, enquanto a porta na nossa frente se abria, e eu acomodava as minhas mãos na cintura dele, apertando lentamente. – Que temos a casa somente para nós?

- Uhum. – foi o único som que os lábios dele puderam fazer, antes que eu os atacasse de forma forte, sem deixar que Ronaldo tivesse alguma reação a não ser puxar meu pescoço. Encostei o seu corpo na parede mais próxima, cravando pedaços das minhas unhas na sua pele, ainda coberta pela camisa branca.

- Estás muito vestido. – resmunguei, puxando o pedaço de tecido em minhas mãos e sentindo vários botões voarem á minha volta.

- Bruto. – ele gargalhou, e eu voltei a beijar os seus lábios, mordendo lentamente o lábio inferior, o puxando para mim. – Vamos lá para cima. – suas palavras entraram no meio do nosso beijo, e ele puxou minha mão começando a subir lentamente as escadas que separavam as duas partes. Ronaldo colocou a mão na maçaneta da porta que mal se abriu, deu o vislumbre do seu quarto luxuoso. Mas eu não estou aqui para reparar em moveis e cores.

Virei o seu corpo novamente para mim, puxando o resto da sua camisa para baixo, a fazendo cair no chão. Ronaldo puxou minha camiseta para cima, a retirando do meu corpo, fazendo com que ela fosse fazer companhia a peça de roupa dele. O encarei mais uma vez, quando Ronaldo puxou lentamente meus cabelos para trás, expondo meu pescoço, beijando e mordendo. Gemi por entre os lábios, deixando que Cristiano explorasse ainda mais o meu pescoço, que ele deixasse as marcas que achava necessárias.

Mi Guardian [SerIker] √Onde histórias criam vida. Descubra agora