—é tão bom que esteja de volta Kim!
Mamãe sempre foi puxa saco, mas ouvir isso do meu pai é como levar um soco na barriga, papai o chamava de catarrento, não sei se pelo falso machismo enfiado dentro dele, os homens do sul são realmente insuportáveis nesse quesito, mas enfim, ainda continuo odiando Anakin do mesmo jeito.
Meus pais pelo visto não...
—é mesmo senhor Archer!—responde Anakin com um sorrisinho falso.
Pensa que vai me enganar.
—bem—papai levanta—eu acho que vocês dois tem muito a falar.
Desde que descemos mamãe e papai estão fazendo sala para o Anakin, o Gabriel jogando vídeo game, não deu muita bola, Kael está no quarto vendo tv, eu francamente não vejo necessidade em nada disso, porque meus pais, não precisa bajular esse traidor, ainda não sei o que ele quer comigo, mas já sei da minha resposta, um grande e maravilhoso: Não!
—ok—mamãe fala e pega a bandeja.
Ela fez café, serviu quitutes, coisa que ele nem merecia, mas aprendi com o tempo que mamãe é assim, adora agradar todo mundo de fora, exceto por meu irmão, ela trata eu e o meu pai feito dois cachorros, acho que até Jagger o cachorro dela é mais bem tratado que nós dois.
Ambos saem da sala, bebo meu café deixando bem claro toda a indiferença, me lembrando de todas as vezes que me perguntei sobre o Anakin, se ele estava bem, seguro, se estava vivo, no início eu chorava muito, depois de um tempo entendi que não adiantava, ele não voltaria... até hoje.
—então você teve um filho!—exclama Anakin muito amistoso.
—pois é—digo vagamente.
—eu voltei.
—estou vendo Anakin.
—eu vim porque queria conversar com você, ver como você está!
—já viu, e já conversou, há algo mais que eu possa fazer por você?
—sim, há algo bem importante, porém, gostaria de conversar com você em um lugar mais reservado.
Anakin olha pro rumo do meu irmão, Gabriel está com fones de ouvido nas orelhas e joga um jogo de tiro ao alvo, ele está muito longe daqui.
—o que tiver de falar para mim, por falar na frente da minha família.
—é muito pessoal—argumenta ele e me fita—você tem ao menos que me ouvir.
—eu estou ouvindo—soo tão fria quando quero, bebo mais um gole do meu café—é só falar.
—bem...—começa ele desconfiado—primeiro me diga uma coisa.
—depois dessa conversa você vai embora?—respondo em contra pergunta.
—ahhh...
Quando começa o Ahhhh... já sei que vai dar merda!
Conheço, infelizmente! Quando Anakin enrola demais em uma ou duas sílabas é merda.
—isso depende muito da sua resposta—ele escolhe bem as palavras.
—ok—digo—e o que você quer mesmo?
—primeiro preciso que me responda a pergunta Meri—esclarece.
—tudo bem—concordo.
—você ainda tem algum envolvimento com o pai do seu filho?—pergunta ele me olhando.
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Borralheira * DEGUSTAÇÃO
Romance***SEM REVISÃO*** DEGUSTAÇÃO Merida não tinha uma vida muito fácil, ultimamente tudo o que ela queria se baseava em trabalhar e viver da melhor forma com pais liberais e um irmão desempregado, conheceu o suposto amor de sua vida aos dezessete anos...