III

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- Posso entrar? – A ruiva pediu abrindo a porta do escritório de Carlisle.

- Claro, entre – O homem disse sorrindo a vendo trancar a porta – Sabe que isso não me impedirá de sair, não é?

- Sim, mas impedirá os outros de entrarem – A menina sorriu docemente e apontou a varinha para cima – Abaffiato – Disse em um sussurro e um estampido saiu da varinha – E isso impedirá que os outros escutem.

- O que quer tanto falar comigo? – O homem perguntou se sentando e vendo Sai se sentar à sua frente, colocando um livro em cima da mesa, a capa do livro era cheia de letras embaralhadas por toda a extensão.

- Quero que leia, quero que o leia inteiro – A menina disse passando as mãos sobre a capa e as letras começaram a se mover, formando "Diário pessoal de Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore – Você o conhecia, não conhecia?

- Lecionei Poções na época em que Dumbledore era aluno – O homem disse atordoado – Mantemos contato durante uns anos, depois paramos de nos comunicar. Ele... Morreu mesmo?

- Leia, você entenderá tudo – A garota disse se recostando na cadeira enquanto Carlisle abria o diário.

Uma hora e meia havia se passado, Saiph estava deitada em um sofá na sala de Carlisle brincando de trocar as cores dos móveis e Carlisle já havia lido 1/8 do livro, que tinha 5.651 páginas.

- Tá na hora de ir – Carlise anunciou e a garota voltou com a cor normal dos móveis – Só... Tenta não fazer nada mágico na frente dos trouxas, o.k? – Carlisle pediu

- Finite – A garota disse e outro estampido foi ouvido, quebrando os feitiços postos na sala – Não farei nada que me comprometa – A menina piscou para ele e saiu, dando de cara com Nessie, que a abraçou.

- Não acredito que aceitou ir comigo – A menina disse feliz apertando Saiph.

- Nessie, eu... Eu preciso de... EU PRECISO DE AR – A ruiva gritou e a menina a soltou na hora.

- Desculpa...

- Vamos – Sai disse com dificuldade, descendo as escadas.

- O que aconteceu? – Edward perguntou vendo a ruiva puxar o ar com dificuldade.

- Excesso de carinho mata – A ruiva fez piada voltando ao seu normal –E eu tenho uma leve impressão que a sua filha não sabe disso.

- Já pedi desculpa – Reneésme disse chateada.

- E eu já desculpei – Saiph abraçou a prima – Mas da próxima vez, meça sua força.

- Temos que ir ou os vestidos bons da cidade vão embora.

- Não exatamente – Sai sorriu e olhou para Bella, que sabia o que a garota faria.

- Não, isso pode dar errado e acabar em desastre – Bella interveio.

- Nessie, segura isso – A ruiva entregou sua varinha para a menina que a segurou sem entender.

- Isso não vai funcionar – Bella repreendeu a ruiva que a encarou sorrindo malandramente.

- Quando vai aprender que meus poderes são mais fortes que o de um bruxo comum? Nada vai acontecer com a Reneesme, palavra de escoteiro – A garota sorriu levando os dedos médio e indicador ao coração.

- Você nunca foi escoteira – Bella acusou a garota que riu e segurou a mão de Reneesme – Saiph... – Bella não obteve resposta, pois nesse momento as duas desapareceram da sala.

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- O que foi isso? – Reneesme perguntou assim que as duas apareceram na parte de trás de um prédio.

A MÁQUINA DE DESTRUIÇÃO DE LORD VOLDEMORTOnde histórias criam vida. Descubra agora