capítulo 5

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Sinto o desejo me queimar como se ele estivesse em meu quarto e em minha cama. De repente está calor, muito calor, mãos fortes me ajudam a livrar-se das calças, essas mesmas mãos sobem e acariciam a parte interna da minha perna. Sinto beijos em meu ventre, a mão encontra o tecido fino da minha calcinha, me contorço com a sensação que seu toque proporcionava. Estou completamente molhada, seus dedos descem para a minha abertura em movimentos circulares e apressados que sobe e desce de meu clitóris, minha respiração esta ofegante e começo a me contorcer em busca da sensação de alívio...

Ate ouvir fortes batidas na porta que me fizeram voltar a realidade - Adrijanić? Você está bem... - Abro os meus olhos assustada, estou sem calça e com minhas mãos dentro da minha calcinha, respiração irregular, e toda suada, retiro meus dedos melados de minha calcinha... Meu pai está na porta, puxo o lençol cobrindo-me mais que depressa.

- Papai! Eu estou bem... - Responde tentando suavizar a situação.

- Eu escutei você gritando? - Perguntou angustiado.

- Eu estava apenas tendo um pesadelo... - Disse com os olhos arregalados

- Faça uma oração antes de dormir... - Sugeriu me fazendo corar de vergonha

- Sim vou fazer, boa noite. -

Acordo as 5 da manha, tomo um banho quente, vesti-me com meu vestido preto e prendo meu cabelo em um coque maravilhoso, desço para o pequeno-almoço. Mamãe e papai estão cochichando baixinho quando eu me aproximo, e logo se calam e abrem sorrisos largos para mim. Ignorando-os pego o meu celular e encontro mensagens de Bonnie que foram enviadas ontem. - Amiga! Você está pegando o Christian? - Ring (mensagem de Bonnie)

- Claro que não... - Digito rapidamente.

- Você está na capa do jornal The moon. Eles dizem que você é a nova boneca dele - Ring (mensagem de Bonnie), suspiro tentando processar tudo que estava rolando.

- Como essas fotos foram tiradas se o príncipe proibiu a entrada de paparazzi ou qualquer outro objetos fotográficos. - Começamos a comer em um completo silenciar, eu preciso falar com Christian urgentemente.

Hoje é feriado nacional e Connie ficou de passar aqui em casa para me passar a matéria de ontem. - Adrijanić me conta tudo que aconteceu entre vocês nesse jantar. - Contei tudo que tinha rolado na receção de ontem, conversamos por horas sobre o Christian. E claro que não esquece de falar para ela o quanto o príncipe era gostoso.

- Agora mudando de assunto, vamos sair hoje? - Bonnie sugeriu.

- Sair para onde, você sabe que meu pai não gosta quando a gente sai em dias de feriados, acontece de tudo. -

- Vamos para o "Boooliche" um certo Simon vai estar la. - Ela fala batendo o ombro dela no meu, me fazendo sorrir.

- Esse feriado não vai dar. Fica para o fim-de-semana... - Falo exausta.

- Você quem sabe. Tenho que ir visitar meu namorado. -

- E como ainda está com esse banana? - Reclamo.

- Ai amiga uma delícia, parece que vivemos no bordel, é que ele fode gostoso. - Bonnie suspirou pesadamente me fazendo revirar os olhos.

- Eu sei como é... -

-- Você não sabe de nada, Edward nunca transo com você sua mentirosa hahahaha - Jogo um sapato que estava no chão na bunda dela, a safada vai embora e eu fico deitada tentando digerir toda essa informação.

Meu sábado começa preguiçosamente, fomos ao shopping em família. Eu e Aline estamos com uma lista de coisas que queremos, um passeio em família. Tenho uma lista infinita de livros que quero ler, paro em frente a uma grande quantidade de livro "Abismo escarlate" esse livro é pra mim, ela fode com dois. Duvido que aquela aguente duas tacadas, do jeito que é escandalosa é capaz de bater no cara, a cena me faz rir, mais para frente tem uma fila de DVDs.

- Você sabe que esses livros não vão ajudar a conquistar o Christian... - Aline sussurra, me fazendo revirar os olhos.

- Leu a revista The Moon... - Meus lábios se abrem formando um lindo sorriso debochando da cara de felicidade de Aline se desfazer, ela estava visivelmente abalada. - Se leu é porque sabe que não preciso fazer muito para conquistar Christian. - Saiu da loja de livros mas que satisfeita.

Entro na loja de perfume caminhando ate a parte masculina, pego um daqueles papeizinhos e borrifo o maldito 212 Vipmen. Estou com uma blusa de mangas que tem dois bolsinhos um em cada seio e então coloco em um dos bolsinhos o papel. Mais enfrente consigo avistar Aline que me observava curiosa mas não falava nada. Então encontramos nossos pais no lugar marcado, comemos, conversamos e em seguida voltamos para casa.

Segunda, Terça e Quarta passam a correr mas quinta-feira. Hoje não tem escapatória terei de ir para a escola, a chuva de neve castigava a cidade Lester por causa do mau tempo parecia ainda 4 da manha. Encontramos dificuldade de chegar ate a escola devido a neve, depois de uma longa demora no tráfego finalmente cheguei a universidade.

Encontro alguns colegas, sessenta por cento dos alunos não conseguiram chegar, e a inspetora libera os poucos que entraram. Neste momento em meio a um silêncio aterrador escuto alguém chamar o meu nome, me viro e na chuva densa tento identificar quem é - O que você quer? -

- Eu preciso falar com você.-

--Olha! Não estou com cabeça para falar com você. -

-- Você quer me escutar! - Percebo que estamos gritando um com o outro

-- Não! - Me viro e saiu andando. Uma mão forte me puxa com força que chega a doer, ele me puxa, e me obriga a ir com ele, meu coração se agita, ele não me olha apenas me puxa, vejo que estamos indo em direção ao estacionamento.

-- Me solta! Me solta agora. - Falo irritada.

- Você precisa me escutar!- Um medo toma conta de mim, ele continua a me puxar, ele para em frente a porta do passageiro.

- Entra! - Obriga.

- Eu não vou entrar e se me obrigar eu grito. - Ele para em frente a mim, me segura nos dois braços e me chacoalha, olhando fixamente para mim.

- SIMON PARA! - Falo olhando fixamente em seus olhos, sua expressão estava muito sombria. Simon Franz é uma das poucas celebridades da universidade que considerava como amigo, a nossa amizade teve fim quando comecei a namorar Edward. - Ele não é um bom parceiro, você é uma moça tão delicada que merece alguém que a trate como uma flor. - Exalta elegantemente, seu tom de voz agora baixo a fez estremecer.

- Você está dando uma descrição muito distante da sua pessoa. - Murmuro sabendo de sua verdadeira intenção, a frustração que sentia naquele momento me fez perder o controlo de minhas palavras. - Você é uma pessoa tão rude que é impossível ter uma conversa civilizada contigo. - Simon começou a agir de forma feroz comigo na época que namorava Edward. Ele nunca aprovou nosso relacionamento porque suspeitava das intenções dele, e não é que ele estava certo. Mas a gente brigava tanto naquela época que a qualquer momento ele me bateria de tão frustrado que ele ficava quando me via com Edward, então decide por um fim na nossa amizade e nunca mas falar com ele.

- Eu realmente gostaria de a tratar como uma flor. - Sussurrou Simon perplexo, seus olhos estavam prestes a derramar lagrimas que segurava. Ele se afasta em seguida voltando do mesmo caminho que viera, caiu de joelhos sobre a neve e tento me recompor. - Você esta bem. - Uma voz deliciosamente grossa soa pelo estacionamento, meus sentidos entram em alerta ao reconhecer o dono da voz. - Christian! - Sussurro esperançosamente.

Duas irmãs e um CEO (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora