Até um cactus morre sem água

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Eu não gosto de verduras

Nem de frutas

Os legumes também são um saco

Eu me encontro nas massas,

nos deliciosos doces

Carnes vermelhas e magras

Mas não posso viver assim

Meu corpo necessita

Apesar que minha mente evita

Para o templo não se tornar uma ruína

Deve se fazer uma missa

Claro, que nunca vou me deleitar com outras comidas

Mas seu gosto já não é amargo

Na pequena concessão que eu faço

Abro a porta pra as outra milhões de possibilidades

Milhões de pratos fartos,

Apenas do sabor que gosto

A vida é baseada no equilíbrio

É nisso que eu faço meu banquete.

É nisso que eu faço meu banquete

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