➹ 001 ➹

2.7K 156 148
                                    

faith ward

Abro os meus olhos e pela intensidade do sol, chuto que deve ser meio dia.

Olho para o lado e as duas camas que são ocupadas pelas minhas amigas estão vazias.

Sozinha em um navio.

Não gosto de ficar sozinha, isso me deixa triste, e eu não gosto de ficar triste.

Sinto um enjoo tomar conta de mim, eu tenho fobia de navios.

Então vocês devem estar se perguntando: se você tem fobia de navio por que está em um?

Estou aqui para comemorar o aniversário de Ariana, ela é a minha melhor amiga, nos conhecemos a tanto tempo e eu não queria decepciona-lá.

Decido sair do quarto e procurar as meninas, e também tomar um pouco de ar fresco, já que estava começando a ficar com falta de ar.

O saguão estava bastante movimentado, o que me deixou um pouco tonta, continuo andando e esbarro em um garoto.

– Olha por onde anda garota. – o moreno diz com um tom rude.

– Desculpa, eu não te vi. – é óbvio que esse tom me abalou, eu sou tão sentimental ao ponto de chorar com comerciais de cachorros.

Ele bufa e continua andando.

•••

Avisto Ariana e Eleanor em um barzinho que tem no navio e vou saltitando até elas.

– Ari! – a mesma vira a cabeça. – Eleanor! – vou até elas.

– Faith! – Ari sorri. – Aconteceu algo? – assinto.

– Um garoto, eu esbarrei nele. – Ariana arregala os olhos.

– E o que ele fez? – perguntou.

– Foi bem grosseiro comigo. – faço um biquinho. – E você sabe como eu fico. – ela levanta do sofá.

– Vem comigo. – me puxa. – Eleanor vem também. – ela assente e se levanta. – Onde o garoto está? – aponto para uma das mesas espalhadas ao redor. – Qual foi?

– O moreno. – respondo.

–Tem cinco morenos naquela mesa, Faith. – olho pra ela e Eleanor ri. – Não ri demônio. – segura o riso.

– O mais forte, aquele ao lado do loiro. – digo.

Ariana anda até a mesa.

– Oi, com licença. – o garoto sorri pra ela.Posso falar com você?

Ele se levanta e os dois se afastam um pouco.

– Olha aqui, minha amiga me disse que você foi grosseiro com ela. – fala.

– Agora ela não consegue se defender sozinha? Precisa chamar a amiguinha! – fica indignado.

– Não é isso, eu vou te explicar. Ela fica muito afetada com esse tipo de coisa, como se fosse uma criança. – me olha rápido. – Por isso que eu to aqui.

infantilism ;; jack gilinsky  Onde histórias criam vida. Descubra agora