Capítulo 59

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Vitória
Acordei sentindo meu rosto sendo acariciado e abro os olhos com dificuldade vendo Lukas com sua mãozinha em meu rosto e sorri o enchendo de beijos.
MF entrou me dando um selinho e sorri, mesmo sabendo que não demoraria muito pra começarmos a brigar novamente.
Ele veio com um pedaço de bolo do aniversário de Lukas ontem
MF: você dormiu e eu não quis te acordar pra dar.
Vitória: tudo bem! - sorri comendo um pedaço.
Logo vou até o banheiro coloco uma roupa e pego Lukas, estava descendo as escadas quando ouvi os tiros e senti MF me puxar.
MF: se esconde e esconde o Lukas. - diz tirando a cômoda e abrindo uma porta da parede. Eu entro e pego Lukas que dormia.
Vitória: vem, entra!
MF: eu não posso.
Vitória: Marcelo... - o rádio do mesmo apita
Xxx: invasão, desce todo mundo!
O mesmo me olha fechando a porta e vejo os móveis se arrastando é só consigo ouvir os tiros bem baixo..
Ficamos lá por quase uma hora, logo os tiros cessarão e ouvi o móvel ser arrastado e a porta aberta.
Vejo MF com semblante de cansaço e dou Lukas pra ele, logo saindo também.
Vitória: você tá bem? - o abraço e abraço Lukas.
MF: sim!
Saio na janela e vejo uma pessoa caída, por um momento lembrei do Caio desde que voltei de São Paulo não vi mais ele, desço correndo até a pessoa virando e vendo ele... Caio, com o fuzil colocado entre a cintura.
Vitória: Caio? Caio.... AJUDEM AQUI.
As pessoas olhavam com nojo e outras com pena, algumas vinham ajudar.
WB e Ph chegaram levando ele pro postinho e eu vou atrás com MF e Lukas.
Não deixaram ninguém entrar na sala junto com ele, ficamos sentados orando até o médico chegar.
Dr: parentes de Caio Lima?
Levanto rápido com WB indo até ele.
WB: ele já acordou? Podemos entrar?- disse indo em direção a sala mas o Dr entra na frente - qual foi doutor?
Ele nos olha com um olhar de pena e fecho os olhos imaginando sua resposta.
Dr: fizemos tudo que estava ao nosso alcance mas infelizmente ele não resistiu. - automaticamente minhas lágrimas descem e WB vai pra cima do médico mas antes de chegar Ph o segura.
Ph: não foi culpa dele irmão calma!- diz o segurando.
Fico imóvel diante toda aquela situação
MF: amor, você tá bem?
Logo Caio no chão chorando e MF me segura, suas palavras estavam completamente longes.. Tudo fica escuro e mudo, logo não sinto mais nada..

O amor da vida errada [Morro] ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora