O amor da vida errada [Morro] Concluída

Capítulo 5

P.V.O Vitória
Depois dessa noite complicada só queria descansar. Mas precisava ir à escola pois ainda era o 2° dia de aula.
Vejo Marcelo me encarando na entrada e evito o olhar depois do quase beijo de ontem. Talvez  não esteja na hora de eu me envolver com alguém. Meu relacionamento com o Pedro acabou só faz alguns meses e eu tenho muito medo de me magoar novamente.
Depois de todo acontecido voltamos a escola. Era difícil ter o Marcelo perto de mim, pois me sentia estranha perto dele. E tinha medo do que isso poderia significar.
Senti uma mão segurando minha cintura e pra minha felicidade eram as de Marcelo.
Marcelo: precisamos conversar.
Vitória: tudo bem.
Fomos para um lugar mais afastados já que estávamos no intervalo que era bem lotado. Senti olhares sobre nós já que a escola inteira tinha medo do Marcelo e eu chamava a atenção de todos. Mal sabia que daqui a um tempo todos teriam medo de respirar perto de mim.
Marcelo: eu me interessei em você Vitória.
Olho espantada.
Vitória: e...eu....eu
Marcelo ri.
Marcelo: não disse que precisa ficar comigo, só queria saber porque você é tão fechada.
Vitória: eu sai de um relacionamento a pouco tempo, que me fez muito mal.
Conversamos bastante e resolvemos ir com calma, ele disse que ia "tirar" o meu medo de se relacionar..
Marcelo: quando sair me espera que eu te levo em casa.
Morávamos no morro do Cantagalo... lugar bem perigoso mas por conhecer todos já não tinha tanto medo.
Estávamos indo pra casa quando passamos em um beco e Marcelo me puxa com força e logo ouço tiros.
Marcelo: invadiram vem comigo.
Saio correndo junto com ele e começo me despero quando vejo ele tirando um rádio do bolso. Daqueles que só traficantes usam.
Vitória: o... o que você tá. .fazendo com isso?
Marcelo: te explico depois.
Continuamos correndo e ele só para quando entramos em uma casa no topo do morro vazia.
Vitória: você é traficante?
Marcelo: sou sub dono do morro.
Nunca soube quem era o dono do morro pois não me importava com isso, e nunca imaginária que o sub dono do morro ainda frequentasse uma escola.
Vitória: eu não posso.... - falando saindo da casa na mesma hora correndo enquanto Marcelo vem atrás de mim.
Marcelo: Vitória volta volta.
Escuto um barulho de tiro e logo vejo o sangue na minha cintura, caio na mesma hora e apago.