Nunca culpes ninguém pelos teus sentimentos, falhas, erros e desinteresses...
A vida tem o poder de se encarregar disso, arrancar de nós o inesperado, o que pensamos um dia vir a pertencer-nos, deixar-nos um vazio que nos sufoca, por mais pequeno que seja vai ser sempre o passado de uma historia, o recomeço de outra, talvez, não tão boa, mas o que fazer quando tu não tens o poder de mudar as pessoas que te rodeiam? NADA, pois é.
Olha à tua volta, achas que há mais alguém para além de ti que possa carregar a tua sina? Achas que depois de tudo tu vais ser sempre a tal criança ingénua e acima de tudo despreocupada? NÃO, crescemos, e a prova disse é a falta da tão famosa frase «A culpa foi dele!».
Não o culpes por se ir embora sem despedir, por não pensar em ti quando o dono dos teus pensamentos era exactamente ele, por não voltar, sem nem avisar, por quebrar promessas feitas da boca para fora, por te iludir, fazendo-te acreditar que fazias parte do mundo dele, por te mostrar o inicio da caminhada e indicar-te o caminho e no final fechar os portões, provavelmente a escolha não foi dele, a vida não lhe deu essa oportunidade...
Sei que depois de tudo te sentes usada, descartada como um simples rascunho para fugir do verdadeiro texto da historia da vida dele, mas também já pensaste que tu poderias ser o melhor da sua vida num momento tão f#d!do quanto aquele? Provavelmente era a única forma que ele tinha para se sentir normal, fugir da realidade da vida.
Quero que reflictas sobre isto, mas acima de tudo NUNCA te arrependas de o ter conhecido, de teres vivenciado momentos tão simples e ao mesmo tempo marcantes com ele... A vida é um ciclo, renova-se todos os dias, cada dia um capitulo escrito pelo destino, nada é permanente na nossa existência, nada é garantido, por isso VIVE intensamente, e nunca culpes ninguém por nada, pois como disse, o capitulo é escrito pelo destino, não por ele.
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Com os pés no chão...
Non-FictionSINOPSE: Nós não somos feitos de papel, muito menos de ferro. Somos uma gota pequena, que até pode parecer insignificante mas é precisamente a que faltava para completar o oceano. Nós escolhemos ser o capitulo ou o livro... Somos nós que comandamos...