SINOPSE:
Nós não somos feitos de papel, muito menos de ferro.
Somos uma gota pequena, que até pode parecer insignificante mas é precisamente a que faltava para completar o oceano.
Nós escolhemos ser o capitulo ou o livro...
Somos nós que comandamos...
Quero sair daqui, por ti, que me olhas desse jeito, por não me levarem a serio, por acharem que eu sou feita de ferro, por mostrares um sorriso e nas costas falares mal de mim, por criticares...VOCÊ NÃO SABE.
Não me digas o que devo fazer, não fales daquilo que não sabes, não critiques as minhas atitudes antes de saber porque as cometi, não digas que o meu coração já esta congelado, não digas que o que corre nas minhas veias já não é sangue...
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Vocês não sabem, não sabem tudo o que se passa na minha cabeça, na minha vida, não sabem o quão complicado é andar por ai com um sorriso no rosto, não sabem o quão foi difícil para mim, perceber que o que eu sei, já ultrapassou qualquer portão, qualquer parede. Não sabem porque choro, porque grito, porque todos os dias ouvem os meus suspiros longos e profundos, porque sempre que olham para mim, vêm tudo, menos amor, carinho e afeto, não sabem de nada, não sabem que o mal são vocês.
Sinto que sufoco, que as horas sao minutos, e os minutos sao segundos, não sei lidar com tudo isto, não sei lidar com olhares de indiferença, de desprezo, SOU COMO TU, feita de carne e osso, tenho sentimentos, por mais incertos que te pareçam, tenho uma vida, sei que a vida é cheia de altos e baixos, tem mesmo que ser assim, né? Porque se não fosse, já não estaria aqui...
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Há quem não vá entender, porque dizem, que a vida deles é pior, que é insignificante chorarmos por, como eles dizem, coisas mínimas, dizem que um dia vamos morrer, então para quê chorar? Pois bem, eu ensino, chorar é a única forma que eu tenho de me sentir aliviada, é uma forma de expulsar, por mínimo tempo que seja, a raiva que percorre o meu corpo, e não, a tua vida não esta pior que a minha, nem que a do outro, todos nos temos problemas, para ti podem ser insignificantes, mas acredita! De tantas coisas serem insignificantes, formam uma bola de neve, incapaz de controlar.
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Sabem que mais? Eu acreditava nas amizades para sempre, no príncipe encantado, em finais felizes, hoje? Eu continuo a acreditar, mas exclusivamente nas telas...
Até quando? Até quando eu tenho que aguentar isto? Até quando TU vais procurar as palavras certas, para me fazeres acreditar numa ilusão? Até quando EU vou aguentar firme?
