2 capítulo

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O orfanato, "novo lar" era um prédio que emanava aconchego, um prédio antigo, com cores que embelezavam o local.. crianças corriam dentro do muro do orfanato, olhares curiosos olhavam pelo portão.

- desça marina, essa agora é sua nova casa.
A mulher guiou marina portão a dentro, a mulher tinha uma pose de dona do mundo, uma mulher bonita cabelos curtos de pele braca..

- essa é a diretora do orfanato novo lar,  marina, vou deixa-las a sóis para que possam se conhecer. A mulher saiu deixando marina com a mulher gorda e baixa..

- então você perdeu os pais em um acidente??.
A mulher falou e marina fez sinal de um sim com a cabeça.

- bem, eu sinto muito por seus pais, marina, eu sou a diretora cássia,  marina esse lugar tem regras expressas, certo??.
Novamente marina apenas meneo a cabeça em um sim.

- vamos, marina, não precisa ter medo de mim, eu não vou te fazer mal,  você quer conhecer seu quarto.

- sim senhora.
Marina falou com a voz baixa quase para se mesma.

A mulher levantou de sua cadeira e foi em direção a porta e fez sinal com a cabeça para que marina a seguisse, marina sem contestar seguiu a mulher, ela caminhava em silêncio, marina só se deu conta quando chegaram em frente a uma porta que a diretora abrirá logo após bater.

-esse é seu novo quarto, você tem duas colegas de quarto, Nicole e Rose. Pode se instalar, aquela é sua cama.
a diretora apontou em direção a uma cama no canto da parede..

- você vai conversar com uma psicóloga, o nome dela é Keyt, certo??
- certo.
Marina falou tímida.

****

A diretora saiu e logo após marina se instalou no quarto, quando terminou resolveu sair do quarto para andar um pouco e esquecer os acontecidos.

Marina caminhava sem um rumo específico, perdida em seus devaneios mal conseguia notar as muitas crianças e jovens que alí abitavão, quando de repente se chocou contra alguma coisa que não sabia ao certo o que era.

-ei baixinha, tem que olhar por onde anda.
Falou um rapaz de mais ou menos 16 anos, alto, magro, cabelos lisos que formava um lindo topete, tinha pele bronzeada.  O rapaz estendeu a mão para marina que com a colisão acabou caindo sentada no chão.

- você está bem? Se machucou??.
O rapaz perguntou a marina que nada disse, era como se o olhar do garoto tivesse paralisado o corpo da pequena. O garoto olhou no fundo dos olhos de marina e ajudou ela a levantar.
- você é muda?

- não.
Marina falou tímida.

- Entendo, mulher de poucas palavras?. Insistiu o garoto.

- não sou mulher, sou uma menina, você não vê?. 
Perguntou marina olhando para o próprio corpo.

- sim, vejo, mais suponho que em pouco tempo se tornará uma, certo?.
Falou o garoto em um tom de voz divertido.

- eu tenho 12 anos, falta pelo o menos uns três anos para isso acontecer!.
Exclamou marina um pouco menos tímida.

- inteligente você, eu sou o Thomas.
Thomas estendeu a mão para marina e a mesmo segurou a mão do garoto e o cumprimentou.

- e eu sou Marina Ross.

Falou ela com um sorriso fraco nos lábios.

- bonito nome, Marina Ross!.
- eu sou sobrinho da diretora do orfanato, mais eu moro aqui.
Falou o rapaz.

- vim pra cá porquê meus pais morreram a pouco tempo em um acidente de carro.
Marina falou triste.

- eu sinto muito, mais não fica triste, vem, vou te mostrar um lugar que eu conheço.

Apaixonada Por Um Lobo! Onde histórias criam vida. Descubra agora