Aniversário.

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MEU DEUS DO CÉU, 1,26KDE LEITURAAASSSSSSSS! Acho que estou passando mal... Seguinte, como comemoração e agradecimento vou postar outro cap amanhã. Cês querem? Garanto que vai ser de tirar o folego.

Grata por tudo, todo amô e toda luz pra tus 🌻💚

***

*POV Day*

No momento que recebi a mensagem no grupo da escola, me veio uma mistura de sentimentos. Nem sei explicar. É algo bom. Confesso que estou querendo muito ir.

Sabe quando a gente perde o ar, o coração acelera e ficamos sem o que dizer? Foi assim que me senti quando a vi pela primeira vez. Não dá para entender. Tudo bem que ela é linda, e aparenta ser bem gentil, mas não consigo compreender o porquê do meu ser reagir assim. Acho que nunca senti isso com o Dreicon, que era o "amor da minha vida", então por que sentir isso com aquela mulher que eu mal conhecia?

[...]

Logo que saí da escola, fui em busca de um presente. Não sabia o que comprar, não a conheço muito bem. Estou pensando em comprar para ela, algo que guardaria com cuidado e toda vez que olhasse, lembrasse de mim. Como ela deve amar música, e eu tenho um dinheiro guardado, vou dar uma coisa um tanto quanto especial: Um ukulele. Encontrei um por um preço razoável de trezentos e trinta reais. Era bem bonito, e eu digo que combinava com seu estilo.

Após ter comprado, fui para casa. Precisava tomar banho e planejar algumas coisas para o próximo dia de aula. O presente eu nem tirei do carro, passei pela garagem, e fui ouvindo a mesma playlist que ouvi hoje indo para escola. Prestei atenção nos videos que coloquei, e quando vi, tocou a mesma música que havia me deixado boba. Infelizmente a garota da voz rouca só gravava da boca para baixo e eu não conseguia ver seu rosto.

O elevador abriu, peguei as chaves e abri a porta do meu apartamento, larguei meus materiais em cima da mesa e fui direto ao banho. Cantei algumas músicas que haviam grudado na minha cabeça. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, fui me maquiar, porque sou dessas. Saí do banheiro e fui me vestir, imagina a indecisão para vestir uma roupa. Mas enfim, me arrumei e fiquei bem produzida. Como ainda tinha tempo, fui tomar meu café com pamonha. Depois, na maior traquilidade, fui em direção a casa da Professora Biazin. Chegando lá, desliguei o carro, peguei os presentes e subi. Parei na porta e apertei a campainha. Me bateu um nervosismo e nem deu tempo de fugir porque ela abriu a porta na hora que ia saindo na ponta do pé. Quando nossos olhares se encontraram, viajaram um no outro. Não estavámos tão próximas, mas pude sentir que nossos corações estavam sincronizados. A minha alma simpatizou com a dela. Soube ali mesmo que a partir daquele instante minha vida se tornaria mais colorida e cada amanhecer bem mais bonito.

Biazin não falou nada, ficou me olhando como um estátua. Sinceramente? Ela estava linda demais! Mas quem dera fosse apenas aparência. Acho que gostei da sua fragrância, da sua essência. Menina doce e cheia de inocência. Resolvi quebrar o silêncio:

-- Posso entrar? - perguntei

- Pode, claro que pode. Pode sim, óbvio. Entra. - falou um pouco nervosa.

Depois que entreguei o ukelele, ela ficou em choque. Me agradeceu muito. Me abraçou por um longo tempo, e eu nem queria saber de mais nada. Ela me abraçou como abraçaria uma antiga amiga. Nem reclamei. O abraço dela era casa, encaixe. Me perdi no abismo que era ela. Me atirei nos seus braços. Esqueci eo mundo e só queria mais e mais aquele chamego. Aos poucos fomos soltando...

-- Quer uma bebida?

-- Não, não. Vou esperar os outros.

Depois de uns quinze minutos todo o pessoal chegou. Foram os quinze minutos mais longos da minha vida. Quer dizer, a noite toda foi longa. Falamos sobre as turmas, dançamos um pouquinho, comemos e realmente estavámos muito bêbados. Quando achava que ia acabar por ali mesmo, a Carol propôs:

-- Dayane, sua voz é linda, cantando deve ser melhor ainda. Você topa cantar e tocar comigo? Tu e eu. Eu e tu. Ali no cantinho sendo artistas.

Dayane. Carol. Já nos chamávamos pelo primeiro nome, mas o que fazer para negar o que o coração sente? Eu tentava negar. Juro. E sabia que não aconteceria nada por vários motivos, um deles era sermos colegas de trabalho.

"Amar é um deserto e seus temores. Vida que vai na certa dessas dores...
Às vezes machuca, às vezes cura. Não existe explicação. É apenas conexão."

(A)MAROnde histórias criam vida. Descubra agora