marry you 2 • Thiam version • (hiatus)

seis

[seis] "quer trair a nossa cama, é isso?"

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Pov. Liam

Acordo lentamente, ao sentir algo se mexer debaixo de mim. Gemo, rolando para o lado, para o Theo se puder levantar, mas, assim que ele o faz, agarro a sua mão. Tento ignorar os arrepios e continuo a minha missão de o tentar fazer ficar na cama comigo.

"Onde vai?" Murmuro, preguiçosamente.

"Ia fazer o almoço para nós." Admite, retirando alguns cabelos teimosos da frente dos meus olhos.

"Não vá." Peço, puxando-o para ao meu lado. "Fica aqui, falando comigo, como fazíamos antes."

"Quer trair a nossa cama, é isso?" O idiota questiona, com um sorriso preguiçoso.

Assinto, com um sorriso igualmente preguiçoso, e logo subo para o seu colo, assim que ele se senta na cama. Deixo a minha cabeça descansar no seu ombro, enquanto os seus braços me rodeiam.

"Está com frio?" Ele sussurra, esfregando o meu braço nu.

"Um pouco." Admito.

"Não está habituado a este tempo; não tem roupas mais quentes... Tenho medo que fique doente" As suas mãos agarram os lençóis, puxando-os para cima de nós. "Vou buscar uma camisa minha."

Nego, não querendo dar-lhe trabalho, mas ele me ignora, sentando-me ao seu lado e levantando-se. O Theo faz o seu caminho até ao seu roupeiro e agarra uma camisa, voltando para a cama logo a seguir.

"E você? Não vai vestir nada?" Pergunto, olhando o seu tronco nu.

"Não tenho frio." Encolhe os ombros, ajudando-me a vestir a camisa, por cima da minha camisa de pijama.

"Quer exibir os seus músculos, é o que é." Gargalho, me virando para ele.

Gargalhando comigo, o Theo segura a sua camisa, começando a apertar os botões. Me sento nas minhas pernas, observando a sua expressão concentrada.

Os nós dos seus dedos raspam levemente na minha barriga, fazendo-me contorcer um pouco. Suspiro, quando as suas mãos chegam aos botões próximos do meu peito. Os seus olhos sobem até aos meus, enviando arrepios por todo o meu corpo, enquanto ele continua a apertar os botões.

Assim que acaba, as suas mãos deslizam até ao seu colo. Os nossos olhos não se desencontram nem por um segundo e eu apenas tento acalmar o ritmo descontrolado do meu coração. Uma das suas mãos sobe até ao meu rosto, pousando-se na minha bochecha, e o seu polegar desliza lentamente pelo meu lábio inferior.

"Me beija." Murmuro, não conseguindo segurar as minhas palavras ou a minha vontade de que ele faça isso mesmo. "Por favor."

"Tem a certeza?" Theo questiona, desviando o olhar até aos meus lábios, por uns segundos, mas logo voltando a pousá-lo no meu.

"Não é como se estivéssemos, exatamente, machucados." Afirmo, vendo um sorriso nascer nos seus lábios. "Tenho a certeza absoluta."

O seu rosto aproxima-se do meu, me fazendo engolir em seco, e os meus olhos rolam até aos seus lábios. E, não muito surpreendentemente, o celular do Theo começa a tocar.

Bufo, revirando os olhos. O meu marido agarra o celular e, quando eu acho que ele vai atender a chamada, ele atira o celular para o lado, agarra o meu rosto, de novo, deitando-me na cama, e junta os nossos lábios.

Os meus olhos se arregalam, mas logo se fecham, aproveitando o momento, assim como todo o resto do meu corpo. Os nossos corpos vão-se remexendo na cama, à medida que vão sentindo a necessidade um do outro, e eu já consigo sentir a minha pulsação completamente descoordenada.

"Achava mesmo que eu ia deixar alguém interromper um beijo nosso, quando já não te sentia há dias?" A sua testa deixa-se cair contra a minha.

"Você é uma caixinha de surpresas."