Meiga

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Olhos reluzentes trajados a opalas
Ofuscando a própria luz
A beleza exclama inveja quando exibe-se tão livremente
Minha mente insolente tola e mal manejada chora, por saber tão poucos adjetivos para descrever-te
Indignos das minhas palavras comparável a grandiosidade das sensações que envolvem-te
Oh rosto meigo!!
Esporadicamente invade meus sonhos depois de aconchegar-se em minhas memórias
Ousadia do passado...
  Atrevida demais para sumir tão derrepente...
As mãos agarradas a inocência, escondidas no carro
Apertos singelos dedos entrelaçados

Eu Vi...

O mundo gira tão injustamente
Os anos nascem e morrem
E novas vivências e experimentações estão dispostas a apagar-me da sua memória
Quem me dera saber...
E eu tão novo
Não preveria o desgosto que seria viver...

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Nota: leia pausadamente verso por verso para poesia ficar mais digerível, eu não quis me preocupar com pontuações, perdão.

Corrosão do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora