Incontrolável Salvatore - Livro 2

Encontro?

P.O.V JADE

Olho para o Erick, esse babaca está muito mal e não tem mais ninguém em casa... Por outro lado Danilo já é meu namorado. Dúvida cruel! Coloco uma mão na testa dele para medir a temperatura e parece que está mais forte que antes. Merda.

- Desculpa Danilinho, não vai dar para eu ir hoje... Erick está muito doente e não tem ninguém para ficar com ele.- Danilo é muito compreensível, um amor. Desejou melhoras ao Erick e disse que passa para me ver amanhã então, eu gosto do Danilo, mas parece que falta alguma coisa na nossa relação.- Ele desejou melhoras.- Informo.

- Desculpa, não queria estragar sua noite.- Erick diz e sua voz está horrível tenho vontade de rir mas me controlo.

- Queria sim. Você odeia o Danilo!- Ele faz uma careta.

- Odeio mesmo, playboy de merda...- Ele tosse e o ignoro.

- Sua febre piorou, acho melhor te levar num hospital.- Pondero.

- Nem fodendo! Liga pro meu médico e manda ele me receitar algo que preste.- Reviro os olhos.

- Odeio o Gabriel!- Reclamo e vou fazer a ligação. No caso o Gabriel é o médico gostoso do babaca.

Gabriel me passou o nome dos remédios, disse que o Erick precisa ficar de repouso por alguns dias e ingerir bastante líquido.

Se passou três dias e o Erick continua ruim, ele está bem melhor em ralação a antes mas ainda diz que sente dor no corpo. Danilo está muito estranho, quase não me liga e quando estamos juntos parece que ele está preocupado com alguma coisa. Ele disse que era problemas no trabalho, óbvio que não acreditei mas deixei passar por enquanto, vamos cuidar de um problema de cada vez. Primeiro a gripe do Erick.

[...]

- Se você não tivesse ficado doente agora poderia estar ouvindo as músicas de corno e enchendo a cara.- Falo enquanto como um pedaço da pizza.

- Foda-se. Não me importo de voltar a fase 1 com você. Pelo menos dessa vez o filme é bom.- Ele diz e tenta pegar uma fatia de pizza.

- Tira essa pata daqui. Se quiser comer vai ser canja!- Aperto meus olhos em sua direção e ele fecha a cara.

- Bruxa.- É o quê?

- DO QUE FOI QUE VOCÊ ME CHAMOU SEU BABACA?! QUER MORRER?!- Jogo um travesseiro nele que acerta bem sua cara e começo a rir feito louca.

- Não tô vendo graça.- Ele resmunga e faz aquela cara de cachorro chorão. Me aproximo dele.

- Você fica uma gracinha com essa carinha de cachorro.- Aperto a bochecha dele e faço uma voz grossa engraçada.

- Você é louca!- Ele diz e começa a rir junto comigo. Me jogo ao seu lado na cama e voltamos a prestar atenção no filme até ele acabar.

Erick é pior que criança quando fica doente, de acordo com mamãe é coisa de homem, tudo mole, pega uma gripe de nada e já acha que vai morrer. O babaca parece estar desmaiado já, meço sua temperatura e vejo que está normal, o cubro e deixo um beijinho na sua testa. Ele se mexe e abre os olhos.

- Onde vai?- Não dá para negar que Erick tem olhos lindos, lembram muito os da tia Meg.

- Para o meu quarto óbvio.- Ele faz uma careta.

- E se eu morrer durante a noite?- Reviro os olhos.

- Você não vai morrer, quanto drama!-Ele continua me olhando.- Tá bebezão, eu fico até você dormir.- Dou a volta na cama e me deito do seu lado.