Incontrolável Salvatore - Livro 2

Felizes Para Sempre- Final

P.O.V ERICK

- Ela tá bem, eu já te disse...- Klaus diz acho que pela décima vez hoje.

- Ela tá longe de mim, como eu vou ter certeza?- Coloco os papéis de lado e encaro meu irmão.

- Quem mandou você ser um idiota? Agora aguenta.- Aperto meus olhos na direção dele.

- Você não está me ajudando seu pau no cu!- Ele revira os olhos.

- Tenho meus próprios problemas.- Começo a rir.

- O seu problema se chama ilusão e esse olho roxo, seu puto.- Ele faz uma careta.

- Que culpa eu tenho se as pessoas demonstram amor de um jeito estranho?- O celular dele começa a tocar.- Eu tenho que ir maninho, pense em algo para se resolver com a minha cunhadinha logo.- Como se fosse tão fácil assim.

- Falar é fácil.- Resmungo.

- De qualquer forma você se fodeu.- Ele ri e vai até a porta.- E aí coroa?- Ah não...

- Me chama de coroa de novo que eu te arrebento... O seu irmão tá aí?- Lógico que ele viria até aqui me matar, foi muito bom conhecer vocês e não deixem o Klaus ficar com as minhas coisas.

- Tá sim...- Klaus olha em minha direção e abre mais a porta.- Você tá muito fodido.- Ele fala sorrindo e sai da minha sala. Pau no cu traidor...

- Pai, tudo bem com você? Viu como o dia tá lindo?- Me faço de desentendido, vai que funciona.

- O que você pensa que tá fazendo seu idiota?!- Ele dá a volta na mesa.- Sai da minha cadeira.- O olho não acreditando.

- Minha cadeira né pai? Já que eu sou o presidente.- Pontuo e ele ri, como diz minha mãe, não o tipo de risada feliz.

- E eu sou o dono dessa porra toda. Fora!- Levanto resmungando.

- Podia bancar o dono quando aparecem problemas também. Aí, por que você me bateu?- Os tapas do meu pai doem pra caralho.

- Para de ser chorão. Isso é por você me responder e vai apanhar muito mais se não deixar a sementinha feliz.- Puxo uma respiração e sento em uma das cadeiras em frente a mesa.

- Se ela me deixasse chegar perto já seria um começo.- Meu pai me olha pensativo.

- No que você tava pensando, ela está grávida, a gravidez dela é delicada não é um bebê, são três seu idiota. Sem contar que é óbvio que ela nunca faria algo que fosse te machucar, você sabe disso desde sempre.- Me sinto envergonhado por ser tão otário e ter me deixado ser dominado pela raiva.

- Eu não estava pensando, pai. Quando eu dei por mim a merda toda já tinha acontecido e ela não quis me ouvir.- Um olhar de compreensão passa pelo rosto do meu pai.

- Entendi. Erick, homens como nós não pode deixar a raiva que guardamos do mundo sair do controle, muito menos descontar em quem a gente ama. Foi assim que eu quase perdi sua mãe várias vezes.- Só de imaginar perder minha doida eu já sinto minha vida saindo de mim.

- Eu não posso perder ela pai... Eu não consigo viver sem ela na minha vida.- Sinto um nó se formar em minha garganta.

- Então faz alguma coisa, se não é exatamente o que vai acontecer.- Passo as mãos pelo cabelo tentando pensar em algo mas nada me vem a mente.

- Puta que pariu! Todo mundo fica falando para eu resolver isso, a fazer feliz, parar de ser idiota e ficar perdendo tempo, mas ninguém chega com as soluções!- Sinto a raiva subir e meu pai me dá um olhar de aviso, tento me acalmar. Ficar longe da minha loirinha me deixa no meu limite.