3-Invejosa?

134 17 23
                                    

O barco saiu do porto de Borneo dando a partida com todos a bordo indo em direção ao seu destino: A orquídea gelada.

Enquanto Soluço dirigia, o grupo estava reunido com Jack para decidir que rota seguir.

- Ok. - falou o Frost colocando o mapa na mesa. - Estamos aqui e a orquídea aqui, mas como o rio subiu muito por causa da chuva, vamos tentar esse caminho aqui. - apontou no mapa. - Se não tiver como prosseguir, tentamos outro, não dá saber a rota correta quando começarmos.

- Eu já sei. - respondeu Anna que mexia no computador e virou o aparelho pra todos. - Olha só, de acordo com as pesquisas que eu busquei das últimas duas semanas, está é a rota mais rápida. - mostrou no computador. - Mas por causa da densidade da chuva nesse caminho, o rio está muito acima. Mas achei um caminho livre e rápido, que vai direto pra Baía de Sanatam. Eu sou demais. - se gabou.

Elsa sorriu orgulhosa pela a irmã.

- Ok - assentiu Jack recolhendo o mapa. - Me mostre cada detalhe da rota.

(...)

Rapunzel explorava o barco e na opinião dela, era muito horrível. Estava em busca do banheiro e quando o achou viu a descarga toda desgastada e levantou a tampa, podendo ver o rio pelo o buraco.

- Eu não acredito. - resmungou a Corona pra si mesma, fechando a tampa.

A loira foi para o quarto que dividia com Elsa e viu em cima da cama da Snow, um colar brilhante de floco de neve.

Rapunzel rapidamente o pegou e colocou no bolso do casaco. De repente ouviu um barulho no armário. Se aproximou do móvel, temerosa.

Quando o abriu, uma coisa pulou em cima dela, fazendo-a gritar e sair correndo pra fora do quarto.

Ela deu de cara com o Flynn e o abraçou imediatamente, quase chorando.

- UM BICHO ME ATACOU! TEM UM BICHO ALI! - berrou.

Jack revirou os olhos entrando no quarto.

- Não! Não entra, não! - pediu aflita.

Jack saiu do quarto, com um macaco no ombro.

- Olha o que você fez, assustou ele. - reclamou.

- Eu assustei ele? - perguntou Punzi incrédula.

- Esse é o Pool, o Pool vive aqui, vocês são intrusos. - avisou Jack olhando o grupo, que riam de Rapunzel por ter se assustado à toa. - Que educação. - ironizou olhando pra loira e subindo pra cabine.

- Bicho nojento. - xingou a Corona escondendo o rosto no peito de Flynn.

- É... tudo bem agora? - perguntou o Ryder.

- Estou - falou o encarando. - E tira a mão de mim! - bateu no moreno e marchou até o quarto.

- Vai ser difícil, mas eu vou tentar! - ironizou Flynn.

(...)

Quem dirigia agora era Jack. Soluço fazia uma pequena escultura de madeira com sua faca. Hans e Elsa verificavam alguns papéis sentados na mesa, Anna ouvia música no fone de ouvido, Breu fotografava a paisagem e Rapunzel e Flynn falavam no telefone.

Eles falavam muito o que já estava incomodando o resto do grupo.

- Alô? Droga! - os dois falaram ao mesmo tempo e desligando o telefone.

Soluço botou a escultura no seu ouvido.

- Tentem o meu. - pediu o Strondus a atraindo atenção dos dois. - Funciona tão bem, e é de graça. - indicou a escultura.

- Ah engraçado tá afim da minha antena especial? - ironizou Flynn mostrando o dedo do meio e Rapunzel riu. - Tá turbinado teu sinal?

Soluço riu.

- Essa aqui parece boa. - falou Elsa apontando no papel.

- Elsa?

A Snow olhou e Breu tirou uma foto sua. Ela sorriu sem graça, voltando a olhar o papel.

- Diz aí Elsa, o que você acha? - perguntou Breu e a loira lhe encarou novamente. - Somos jovens, solteiros, aqui em Borneo. O que você tem a perder? Se não ficar satisfeita, vai embora sem compromisso.

- Sem compromisso? É assim que você seduz? - perguntou Elsa sarcástica.

- Eu disse sem compromisso? Eu te pedi em casamento. - falou o moreno meloso.

- Eu vou ter que aguentar cantada por duas semanas, é? - questionou Elsa pra Hans.

- Vai. - respondeu o Silvys ainda encarando os papéis.

Elsa olhou para a irmã, que assentiu sorrindo, afirmando o mesmo que Hans.

(...)

Já era noite. Enquanto o pessoal servia a mesa, Elsa e Rapunzel estavam na cozinha, a sós.

- Então, você foi aluna do Hans? - perguntou Rapunzel curiosa.

- Fui, ele me ofereceu aulas de graça quando eu tinha 16 anos. Quando eu fiz 18 comecei a estagiar na empresa e com 21 me formei ganhando meu emprego e aqui estou. - disse Elsa sorrindo dando as costas para a Corona.

- Um bom jeito de conseguir as coisas. - ironizou a loira dando um gole de vinho da garrafa que segurava.

Elsa franziu a testa.

- Tá insinuando o que? - perguntou.

- Eu tive um professor que me contratou quando eu me formei, é claro que ele me queria de secretária. - debochou Rapunzel.

Elsa a encarou.

- Olha, se eu fiz alguma coisa que ofendeu você... - comentou.

- Não! - negou a Corona. - Eu admiro você, eu levei 10 anos pra chegar onde eu estou. Tá na cara, sua geração nasceu sabendo. - ironizou antes de sair da cozinha.

Elsa tinha uma pergunta: Ali no meio deles, tinha uma invejosa?

Ela acreditava que não porque não tinha motivo para Rapunzel ter inveja dela, pelo menos, era o que achava.

Anaconda-A caçada da orquídea geladaOnde histórias criam vida. Descubra agora