Capítulo 19

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Rafael

Gélo quando o policial me chama, tento andar confiante até ele, tento não parecer confiante, não posso deixar que ele desconfie de nada, se ele ao menos desconfiar de algo tou ferrado, ai sim ta tudo acabado, se ele descobrir quem eu sou eles vão encontrar a Mel e o bebê e assim não cumprirei com a minha promessa.
Policial: - Aquela caminhonete ali é sua?
- Sim.
Policial: - Você é novo aqui na cidade?
- Não na verdade só estou passando.
Policial: - Indo pra longe?
- Sim. Na verdade eu tou viajando pelas cidades pequenas em busca de predios antigos e sua arquitetura, eu sou estudante de arquitetura e já tou no ultimo ano então tou pesquisando pro meu trabalho de conclusão.
Policial: - Entendo, já conheceu a nossa igreja? Ela é uma raridade, sem dizer que sua arquitetura é belissima.
- Não. Na verdade essa cidade não estava em meus planos, só dei uma parada para comprar algo para comer e beber.
Policial: - É. Mas já esta bem tarde e você parece bem cansado, porque você não da uma parada e descansa por essa noite? Nós temos uma pousada que é uma das melhores e a dona é um amor de pessoa é uma senhora muito agradavel que vai adorar te conhecer. Vamos lá eu te levo até lá e ainda consigo um desconto pra você.
- Eu precisava mesmo ir, tinha que chegar na proxima cidade ainda hoje.
Policial: - Que isso garoto, você tem que parar pra descansar e comer uma boa refeição pra renovar as forças e nada como a comida de Eva pra isso. Vamos?
Ao ouvir o nome de dona Eva não tive duvidas era melhor ir com ele, ela conseguiria me ajudar a me livrar dele.
- É você tá certo, é melhor eu ir comer e descansar um pouco.
Fomos até a pousada de dona Ester, ao nos ver ela parou no lugar, policial do qual eu não sabia o nome foi logo a cumprimentando.

Policial: - Olha Eva quem eu encontrei na estrada. Esse é Rafael um estudante de arquitetura que anda visitando cidades pequenas e seus predios antigos pra fazer sua tese da faculdade, encontrei ele no mercado do Boris e resolvi traze_lo pra descansar em sua pousada que é a melhor da região.

Eva: - Que é isso Carlos tambem não exagere. É um praser em conhece-lo, espero que goste da nossa cidade e da nossa estadia.

- obrigado.

Eva: - Venha vamos fazer seu chekin.

Policial: - bom, rapaz já vou indo, deixo você em boas mãos.

- obrigado pela ajuda senhor.

Policial: - De nada aproveite a estadia.

Quando o policial se afasta Eva é insisiva ao perguntar.

- Cade Melissa?

- No chalé, por favor diga que a sua sobrinha ainda esta com ela

- não ela ja chegou a mais ou mnos meia hora a tras.

- Droga tenho que ir Melissa ta sozinha.

- Eu vou com você.

Entrei na minha caminhonete e acelerei em direção ao chalé, quando entrei não vi sinal de Melissa e isso me fez temer, sera que haviam a encontrado? de repente escuto um grito sofrido que vinha do quarto corro em direção a ele e nada podia me preparar para o que vi. Melissa estava dando a luz, suada e cansada, com lágrimas nos olhos e uma expressao de força ainda assim a mulher mais linda que eu ja vi.

Melissa: - Será que da pra parar de me olhar e me ajudar? Eu preciso de ajuda aqui.

Desperto dos meus desvaneios e corro em direçao a ela, sem saber o que fazer olho pro meio de suas pernas quando de repente depois de uma seção de gemido e força vejo uma pequena cabecinha cheia de pelos saindo dali. Droga tá nascendo o que eu faço eu não sei fazer um parto, desenhar um predio talvez, mas não um parto. Nesse momento Eva adentra o quarto com uma senhora que vai em direção ao banheiro e volta com as mãos enluvadas me mandando ir para o lado de Mel, que vou agradecido.

Depois de alguns minutos e alguns incentivos o quarto se enche com um choro alto e forte, ele esta aqui, Arthur Breno veio nos agraciar com sua presença ele veio nos abençoar com seu nascimento.

casada com o meu cunhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora