casada com o meu cunhado

Capítulo 16

Melissa

Pego a toalha e vou em direção ao banheiro, uso esse pequeno espaço de tempo para agradecer a Deus por essa ajuda divina, pois dona Eva só pode ser um anjo que apareceu em minha vida, aproveito minha conversa com Ele e peço para que ele continue protegendo Rafael, meu bebê e eu.

Abro o chuveiro e sinto a água correr pelo meu corpo que esta completamente dolorido, eu sinto o cansaço, a incerteza bate novamente e eu continuo com a minha prece para que Deus me dê forças para suportar o que ainda esta por vir. Saio do banheiro e encontro Rafael enrolado em uma toalha com os cabelos molhados, ele deve ter usado o banheiro do corredor, eu não consigo evitar e o admiro descaradamente, aproveito que ele esta distraído mexendo em sua mochila.

-Tá tudo tud-o bem?_ele pergunta virando de frente para mim

- Tá.....Tá claro, eu ...eu só, só queria perguntar se você tem alguma roupa que eu possa vestir.

- Claro deixa eu pegar pra você.

vai em direção a bolsa e tira de la uma camiseta e uma box preta e me entrega, pega sua roupa que havia escolhido e sai do quarto me deixando ali, vermelha de vergonha.

Já se passou uma semana que estamos aqui, nós já ate adquirimos uma rotina, Rafael me ajuda em tudo, ou melhor ele faz tudo é bem difícil eu conseguir fazer alguma coisa, ele nunca me deixa fazer nada, há muito pouco o que se fazer aqui, então eu passo a maior parte do meu tempo assistindo tv ou lendo um livro. é o que estou fazendo agora, sentada aqui na varanda, enrolada em uma manta bem quente, porque tem esfriado muito esses dias e lendo um livro( ou melhor fingindo ler enquanto assisto Rafael recolher algumas folhas que cairão durante a noite).

o silencio é total, ate ouvirmos um barulho de carro soar bem ao longe, meu coração acelera ha espera de algo ruim acontecer, mas ao subir o caminho eu avisto a velha caminhonete vermelha de dona Eva. Ela para a velha caminhonete em frente a entrada da casa e desse sorridente

- Ola meninos como estão, venha Rafael me ajude aqui com essas coisas.

Rafael se apressa e vai ao seu encontro e começa a descarregar o carro, daqui posso ver Rafael retirar varias sacolas e caixas da traseira da caminhonete, me levanto do meu lugar aconchegante e tento ir ajuda-los, mas ao ficar de pé sinto um leve desconforto que enraia em minhas costas, evito fazer uma careta e sorrio, tentando mascarar minha dor.

Dona Eva vem em minha direção e me abraça dizendo que trouxe muitas novidades, pega minha mão e me leva em direção a sala.

quando chegamos lá ela começa a desfazer varias sacolas e me mostrar varias coisinhas de bebê, são roupinhas, mantas, mamadeiras, fraldas descartáveis, chupeta, ursinhos, varias coisinhas pequenas que fazem com meus olhos se encham de lagrimas, pego um macacãozinho azul, com um ursinho bordado e levo ate o nariz inspirando aquele cheirinho de bebe e começo a imaginar meu pequeno ali dentro. minhas lagrimas rolam pelo meu rosto, porque pela primeira vez eu pude sentir a certeza de que tudo ficaria bem, de que logo, logo eu estaria com meu pequeno anjinho em meus braços e aquilo me deixava feliz.

Rafael entrou na sala segurando um pequeno berço branco , olhei para dona Eva e ela sorriu dizendo que tinha sido do seu neto que agora já estava com 10 anos.

- Eu gostaria muito de poder trazer coisas novas, mas infelizmente chamaria muita atenção se eu fosse ate uma loja e comprasse todo um enxoval.

- imagina dona Eva a senhora esta sendo um anjo, só em nos dar abrigo já é muito e agora isso? eu não sei nem o que dizer.

- Diga que aceita que já esta de bom tamanho.

- Obrigada, é tudo o que eu posso dizer, a senhora terá minha eterna gratidão._ falo já abraçando-a novamente

- isso já é o suficiente, agora venha temos mais algumas sacolas para abrir, aqui! nessa bolsa você vai achar algumas roupas de gestante que você poderá usar ate depois do parto, elas eram da minha filha e tem também algumas calcinhas e sutiãs esses sim são novas, e aqui tem alguns absorventes pós parto e absorvente para seios, fiz minha sobrinha ir comprar esses lá na outra cidade, temos que manter a descrição e falando nisso, vocês já pensaram como vai ser o parto?

- Não_ falamos em uníssono.

-Bom eu tenho uma amiga, que é velha assim como eu, e que acredita muito no amor, ela é parteira e já pegou a maioria dos bebês que nasceram nessa localidade, porque no nosso tempo não existiam médicos e enfermeiras, mas sim parteiras, então eu gostaria de pedir a permissão de vocês pra falar com ela pra ela passar esse dias aqui com vocês, porque esse bebê não tarda em nascer, e ela terá que esta por perto para quando isso acontecer.

Olhei para Rafael que me olhava com atenção e preocupação e ainda olhando pra ele respondi com um aceno de cabeça. Eva ficou com nosco por mais algumas horas e ao cair da tarde se foi.

Oi menins, peço desculpas por demorar nas postagens mais a minha vida ta uma correria,mas aqui estou eu tentando não deixar vcs sem capitulos.

desculpem pelo capitulo pequeno e chato, mas precisamos desse tempo na historia espero que vcs apreciem. bjs da naí.