Because you are mine.

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Porque você é minha.

Liz Steele

Peter estava realmente preocupado comigo. Ele me ajudou a tirar a roupa que eu estava vestindo me deixando apenas de lingerie, abriu o chuveiro devagar me segurando em baixo dele, assim que a água gelada começou a cair, fechei meus olhos tentando acostumar com a temperatura, mas foi quase impossível, meu queixo começou a tremer e Parker logo regulou a água para morna. Senti seus dedos fazerem massagem no meu cabelo, enquanto eram lavados. Era bom, ninguém nunca havia se preocupado comigo dessa maneira. E com certeza eu morreria de vergonha por estar passando por isso.

— Consegue terminar sozinha? – Ele perguntou depois de ter enxaguado meu cabelo, tirando toda espuma.

— Acho que sim. – Sorri olhando para ele.

— Ótimo. Eu já volto, qualquer coisa grita meu nome. – Beijou a minha testa e saiu do banheiro.

Quando ele fechou a porta, eu me despi para finalizar meu banho. Assim que terminei, peguei uma toalha me secando e depois vesti meu roupão. Comecei a pentear meus cabelos para que não ficassem embaraçados e liguei meu secador, terminei e abri meu armário pegando um conjunto de moletom para dormir, me vesti e fui escovar meus dentes.
Sai do banheiro e deitei na minha cama, puxando meu edredom até meu pescoço, minha cabeça doía, estava me sentindo um pouco fraca.
Fechei meus olhos na esperança de que o sono viesse rápido, mas na minha mente veio a cena dele, entrando no pub. Seu olhar indecifrável me encarando, e seu maxilar travado, senti a mesma sensação quando passei ao seu lado apenas de me lembrar.

— Está acordada? – Observei Peter entrando no meu quarto com uma bandeja. — Trouxe uma sopa, você precisa comer algo. – Ele sorriu e colocou a bandeja na minha cama enquanto eu me sentava.

— Muito obrigada por estar fazendo isso por mim, de verdade Peter. – Sorri e bati na cama para que ele sentasse ao meu lado.

— Antes de comer, tome esse comprimido, vai passar sua dor de cabeça e você vai acordar como se nada tivesse acontecido. – Rimos e ele me entregou o comprimido com o copo de água sentado ao meu lado.

— Obrigada. – Agradeci tomando o remédio.

Parker ficou me observando tomar minha sopa, até que eu terminasse, pegando a bandeja e levando para cozinha. Assim que ele saiu do meu quarto, me ajeitei na cama sentindo meu corpo relaxar e logo adormecendo.

[...]

— Parece que me esqueceu rápido não é Liz? – Ele tinha um sorriso de canto debochado. — Ele não fode como eu, fode? – perguntou me deixando irritada.

— Até melhor que você Zayn. – Disse e pela sua expressão eu havia conseguido irritá-lo.

— Você gosta de brincar com o perigo garota. – Ele falou acelerando mais o carro. — Você acha que está mentindo para mim, mas está mentindo para você mesma. E você sabe bem disso. — Suas mãos seguravam firme o volante e ele pisava cada vez mais fundo.

— Você é um cretino, Zayn. Você me magoou, eu nunca mais vou ser a mesma. – Disse me afastando. — E que fique bem claro, eu fodo com quem eu quiser. Agora para a merda desse carro. – Gritei a ultima frase. — Você vai acabar nos matando garoto.

— Não Liz, você não fode com quem você quiser.  Sabe porquê? – Ele se virou para me olhar segurando meu rosto com sua mão com certa força.  — Porque você é minha. E vai ser para sempre minha. – Revirei meus olhou ouvindo ele ser um possessivo escroto.

— Não Zayn. Eu já fui sua, hoje não sou mais. Agora para essa merda de carro. – Falei olhando para ele.

Assustamos com uma buzina e um farol alto nos cegando por completo, Zayn tentou desviar para não bater com o caminhão e acabou perdendo o controle do carro. Eu só me lembro de segurar sua mão antes da primeira de várias capotagem.
Assim que o carro deu a última volta, parou de cabeça para baixo, eu com a minha visão um pouco embaçada, olhei para o lado e vi Zayn ensanguentado e desacordado. Sua mão ainda estava entrelaçada a minha e eu acabei entrando em desespero gritando por ele, que não dava nenhuma resposta.

— Não Zayn. Por favor, não é hora para essa brincadeira. Olhe para mim. – Falava desesperada, apertando a mão dele, porém não obtive resposta.

[...]

Acordei assustada e soando muito.. olhei para o lado e não encontrei Peter. Me sentei na cama e me estiquei para pegar meu óculos em cima do criado mudo, e meu celular. Olhei as horas e eram 09:45am. Notei um papel em cima do criado mudo e peguei ele para ler.

"Bom dia, Liz. Espero que tenha acordado melhor. Eu dormi na sala, pois quando voltei você já estava dormindo, estou saindo agora pela manhã. Deixei seu café da manhã pronto, não quero que se preocupe em fazer algo. Se precisar, você já sabe meu número. Melhoras."
Peter Parker. xx

É nesse momento que se eu lesse esse bilhete em voz alta perto da minha amiga ela diria; Casa, se não vai perder o homem da sua vida.

Peter é uma ser humano incrível, mesmo que a gente já tenha ficado ele não se viu no direito de dormir no meu quarto sem meu consentimento. E olha que eu não me importaria se ele dormisse comigo. Ele merece alguém muito especial.

Me levantei da cama indo para o banheiro.
Em seguida, fui para cozinha encontrando uma mesa feita. Com cereais, leite, café, suco, frutas e torradas. Fiquei imaginando o trabalho que foi montar isso é o trabalho que eu teria em lavar. Ah, qual pessoa que mora sozinha que não pensa nas louças sujas?

Me sentei e comecei a me servir, enquanto comia fiquei respondendo alguns e-mails de trabalho pelo meu celular. Meu domingo não teve novidades, retirei a mesa após meu café e lavei tudo. Voltei para meu quarto respondendo às mensagens dos meus amigos e atualizei a primeira temporada de uma série, tomando meu sorvete de baunilha.

A verdade é que eu estava me sentindo muito sozinha no apartamento. Ele era bem maior do que o meu antigo, somente de um quarto.
Fiquei com uma ideia na cabeça, que iria pensar melhor antes de fazer. Fui dormir cedo, pois teria uma reunião importante pela manhã e conhecer o casal do novo projeto.

Continua ...
Até o próximo capítulo baby's.
😘

TWO PIECES | z.mOnde histórias criam vida. Descubra agora