A Depressão

cara a cara(parte 1)

Na madrugada no mesmo dia fico ali sentado no canto da cama com a Emily dormindo ao meu lado, e eu ali pensando sobre aquele cara.
Ele falo que era apenas um dos representantes do "mentor" então deve ter mais, como ele sabia que a gente tava lá?, Será que ele está a nós observar? Se esse for o caso eu tô colocando ela em perigo,não podia mais fica com ela ali em casa então sem fazer barulho peguei uma mala e arrumei apenas com o nessesario e escrevir uma carta pra minha amada, em meios as lágrimas escrivi:

" Desculpe não poder dar um adeus descente, mas não é mais seguro eu ficar ao seu lado, obrigado por todos os momentos felizes que você me proporcionou, e não se preocupe prometo não fazer nenhum tipo de besteira"

já tava pronto pra sair, então pego a minha mala e com cuidado saio, e vou andando no meio da rua desértica da madrugada, sempre atento e olhando aos lados para ter certeza de que ninguém estava a me seguir, novamente abandonando tudo casa e familia.
Fui até a casa do meu tio cheguei lá às 4:00h da manhã e pra não ter que acorda-lo deitei na frente de sua porta e dormir quando acordei já era 8:00h então levanto e toco a campanhia, ele me atende.

-sobrinho o que você está fazendo aqui - ele diz com cara de espanto por me ver.
-desculpa pedi isso sem um aviso prévio, mas se você ainda tiver aquele quarto sobrando eu queria que você me permitisse durmo aqui por alguns dias.
-e claro pode entrar, mas me fale o que aconteceu?
- eu irei explicar na hora certa por hora é melhor deixar o motivo em segredo.
Como eu tenho sorte de ele aceita me abrigar mesmo depois de todos os problemas que eu fiz a família passar.

Ao passar do tempo, a gente tinha se acostumado,já fazia um mês, a Emily antes mandava mensagem todo dia e tentava me ligar, mas eu nunca respondi, até chegar um momento em que ela simplesmente desistiu de tentar me contata, meus problemas de sono já tinha passado.

Hoje eu acordei e meu tio tava na sala a me esperar.
-finalmente acordo bela adormecida, toma - ele estendeu seu mão com vinte reais em mão.
-pra que esse dinheiro?
-e sua vez de ir no mercado, a gente tá sem café da manhã, eu já fui ontem.
-beleza, então tô indo.
Pego o dinheiro e saio de casa e uma caminhada de ums 3 minutos até o mercado, chegando la eu pego o carrinho e começo a andar pelos corredores, pego nosso café e saio ao passar por um beco no caminho de volta, sinto uma pancada na cabeça, e logo em seguida algo cubrio o meu rosto, tento resistir mas foi em vão acabei desmaiando.

Ao retomar a consciência estou amarado numa cadeira no meio de uma fábrica abandonada.
-finalmente você acordou para começarmos a diversão.-disse um homem aparecendo do fundo da fabrica.
-quem e você?
-bom digamos que antes você me chamava de mentor.
-o que você quer comigo?- falo tentando disfarçar o meu medo.
-você sabe o que eu quero, apenas que você complete o último desafio que foi impedido pela menina.
-eu abandonei o jogo!
-hahaha...desculpa amigo mas deixei bem explícito que uma vez iniciado o jogo não tem volta
Rapazez.
dois homem saem de uma porta atrás de mim e me desamaram.
É o mentor veio até mim com a faca em mãos e me entregou.
-toma agora complete o desafio!
pego a faca e olho bem pra ele.
-meu tio ja deve ter acionado a policia agora.
-eu nao contaria com isso,digamos que demos um jeito de deixalo calado, mas não se preocupa ele ainda tá vivo
-não vou fazer isso.
-olha eu não posso te obrigar, pois o último desafio é você se matar por conta própria, mas me diga você não se mataria nem pra salvar a vida dela.
Um homem sai da mesma porta que os outros dois caras empurrando a Emily que estava amarrada e com sua boca tampada e lágrimas escorrendo em seu rosto.
-larga ela, ela não tem nada a ver com isso!!- falo desesperado.
- e não tem, então me diga seria justo ela morrer por causa de um homem egoísta que já deveria estar morto, então me diga o que irá fazer?- ele diz com a mais frieza em sua face.
.....