She's An Angel

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HAPPY BIRTHDAY TO ME

HAPPY BIRTHDAY TO ME

HAPPY BIRTHDAY DEAR

ME

HAPPY BIRTHDAY TO ME

EU DESEJO VIVER O AMOR TODOS OS DIAS NESSE CARALHO

KKJKKJKKKKKKNKNMKNK ai credo parei

É MEU ANIVERSÁRIO, EXISTE RAZÃO PRA EU NÃO ATUALIZAR LOGO ESSA FIC????????

BOA LEITURA NENES

PERDOEM OS ERROS

COMENTEM SZ

*Esse cap ta meio enche linguiça, perdoem a tia*

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"Pai?" Chamei, enquanto somente o silêncio absoluto de casa permitia ouvir meus passos.

Eu recém tinha chegado da escola, então ao notar o carro do meu pai na frente da garagem, constatei que ele também estaria em casa.

E por isso, principalmente ainda sendo cedo, imaginei que ele estaria trabalhando no próprio escritório. Era exatamente para lá que eu estava indo, aliás.

"Papá?"

"Oi, querida." Disse, sorrindo e momentaneamente tirando os olhos de alguns papéis. "Está tudo bem? Como foi seu dia na escola?"

"Eu estou bem, e meu dia felizmente foi ótimo. Aliás, quero falar com o senhor sobre uma coisa que acontece lá."

"Okay." Ajeitou sua postura, apontando a cadeira na frente de sua mesa para que eu me sentasse, o que foi exatamente o que fiz.

"Vamos supor que... haja bullying." Franziu o cenho.

"Alguém fez algo com você...?"

"Não... mas com uma amiga próxima. E eu queria tirar essa dúvida... tem como alguem fazer alguma coisa com os agressores caso tenha alguma prova né? Para que não se repita... você sabe."

"Claro." Sorriu. "E eu fico feliz de saber que você se importa com isso." Devolvi o mesmo gesto seu, tentando passar toda a tranquilidade que meu corpo era capaz de obter. "Só... Me responda. Já te fizeram algo?"

"Lá... Não. Até porque eu namorava um dos caras mais populares e ninguém nunca se quer tentou me-"

"Namorava?! Passado?!" Assenti, sabendo que aquilo o deixaria um pouco triste, pois Lucca era legal antes de eu descobrir que ele me escondia coisas. Tinha uma ótima relação com meu pai, algo que eu não costumava ver por aí, até. Era uma pena aquilo poder ter a chance de se perder, mas quem deveria saber disso, em toda a situação, era Lucca, e ele quem decidiu arriscar.

"Terminei hoje..."

"E você não está nem um pouco triste?!" Assenti. Obvio que eu estava triste com toda essa ilusão da qual fui metida.

"Mas... Acho que eu não gostava dele assim... E estou mais triste por ele ter escondido algumas coisas de mim. Você pode imaginar; aquele garoto dócil brigando com gente e as rebaixando nas minhas costas?!" Meu pai levantou as sobrancelhas. Pois é. Soava como um grande choque para mim também. "Mas estou bem."

"É por ele que a duvida da denuncia surgiu? Às vezes você pode estar... magoada... e exagerando." O que?!

"Não... papá... eu não faço isso por Lucca. Especificamente o termino, no caso. Mas sim pelas pessoas que ele e o grupinho dele já abusaram da vulnerabilidade. Você perguntou se alguma vez eu já havia sofrido algo assim, e a resposta é óbvia- Quero dizer, somos cubanos, mexicanos e norte americanos... se até o próprio presidente nos trata mal... óbvio que civis já fizeram isso comigo também. Não foi na escola, mas do mesmo jeito doeu, e agora que sei toda essa história, você não acha que é justo eu apoiar quem sofra de violência? Seja verbal como fizeram comigo, ou física como eles fazem com quem der na cabeça? Isso é por mim também, pois eu fui enganada e rebaixada, e já senti na pele a dor de um preconceito. Afinal, não deixa de ser bullying. E eu duvido que você e a mamãe nunca tenham sofrido também." Cruzei meus braços, fazendo bico ao que o encarava, pois era assim que eu conseguia as coisas. Ao menos com meu pai funcionava.

Happy Birthday (Camren Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora