Chapter 22: Father

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Niall P.O.V.

Depois da escola eu e Josh saímos e eu fui apresentar a cidade para ele, se sua pergunta for 'vocês se beijaram?' a resposta é não, eu e Josh somos somente amigos, não quero criar espectativas com ninguém mais, 'por quê?' Porque eu já namorei e não terminou muito bem.

Saio dos meus pensamentos e me deito logo pegando no sono.

Sonho On:

Eu estou andando naquele estacionamento más dessa vez vejo uma porta vermelha e decido entrar na mesma. Ao entrar nela me encontro em um corredor escuro onde eu escuto algo porém não consigo identificar.

-Olá. Digo em voz alta porém o que escuto é meu eco sem nenhuma resposta.

Continuo andando e sinto como se alguém estivesse me seguindo. Resolvo me virar e me deparo com a porta do colégio, é como se eu estivesse nele, volto a olhar para frente e me deparo com um homem de terno preto andando em direção a uma garota que se rasteja pelo chão, não consigo ver o rosto do mesmo más a garota não me é estranha, eu me lembro dela, de algum lugar.

-Por favor me deixe em paz -ela falava desesperada tentando arrumar força para se levantar porém não conseguia -quem é você? O quê eu te fiz? A mesma perguntava chorando, enquanto o homem se aproximava.

O homem estava falando alguma coisa porém eu não conseguia ouvi-lo somente os gritos de desespero da garota.
***

Josh P.O.V.

-Onde você estava a tarde inteira? Meu tio pergunta assim que entro em casa.

-Sai com um amigo.

-Eu gosto de ver você voltando a sua vida normal, fazendo amigos, conhecendo lugares e perdoando seu pai.

-Eu não perdoei ele, é impossível perdoar.

-Joshua vingança não te leva a nada.

-Eu não ligo. Falei e subi para meu quarto.

Ao chegar no meu quarto me despi e fui tomar um banho. Enquanto a água caía em meu cabelo memórias da minha infância passavam.

Memórias On:

Eu tinha dez anos de idade quando presenciei uma cena que deixaria qualquer um em estado de choque.

-Ele não é meu filho. Meu pai falava enquanto subia as escadas em direção ao meu quarto.

-Não diga besteira- minha mãe colocava a mão no peito dele tentando empurrar o mesmo -Ele não tem culpa de não ser como você ou como eu.

-Sai do meu caminho ou irei tira-la. Ele falava, sua fisionomia era de um demônio e eu o observava apavorado.

-Lucifer- Alguém que não consigo ver fala e meu pai para de andar -deixe meu sobrinho em paz. Uma voz calma e clara soou pela casa.

-Não se meta, vá embora daqui.

-Mulher leve meu sobrinho daqui, agora. O homem que até então não tinha visto o rosto falou e minha mãe começou a subir a imensa escadaria.

Rapidamente fui ao meu quarto e fingi que estava dormindo.

Memórias Off.

Desligo o chuveiro e saio do banheiro somente com uma toalha na cintura.

-Eu era seu filho. Uma lágrima involuntária caiu dos meus olhos.

***

Liam P.O.V.

-Hoje o dia está bem nublado não acha? Minha mãe fala assim que me sento á mesa.

-Mãe é Londres, mesmo sendo no interior continua sendo frio e nublado.

Termino meu café da manhã e fico esperando Zayn que não demora muito para chegar.

***

O caminho inteiro ate a escola foi bem silencioso, porém não se teve esse mesmo silêncio quando chegamos lá. Havia duas viaturas da polícia e uma ambulância.

-O quê houve? Perguntei saindo do carro.

-Liam sinto cheiro de sangue e não é pouco. Zayn fala e ao me aproximar mais vejo dois médicos passando com um corpo coberto por uma espécie de plástico preto.

De longe pude ver o Niall porém mesmo estava acompanhado de um garoto vulgo eu seu novo amigo então resolvi não ir falar com mesmo.

-Você sabe o quê aconteceu? Pergunto para o garoto que tira foto para o anuário.

-Uma das lider de torcida foi assassinada e seu corpo foi encontrado na escola.

Ouvir aquilo me fez arrepiar, quem seria a pessoa capaz de fazer algo assim com uma menina e ainda jogar o corpo no colégio.

-Atenção alunos, pelo trágico incidente ocorrido durante a noite, vocês seram dispensados pelo resto da semana por motivos legais.

A fisionomia de Zayn era séria, e ele parecia procurar algo ou alguém.

-Zayn -falo fazendo o moreno sair do "trans" -está procurando alguém?

-O quê?

-Você ta bem? Pergunto.

-Ah sim, estou bem só acho isso estranho.

-O quê você acha de passar o resto do dia comigo?

-Lee eu vou ter que resolver um probleminha mais tarde então não vai dar. Aquilo soava muito estranho más resolvi não questionar.

-Está bem.

-Vem vamos, eu te deixo em casa. Ele falou abraçando minha cintura.

Moonlight (Ziam Mayne e Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora