Ela, O Thanos

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× Point Of View

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× Point Of View

Luar, The ex-agent. ×

Meu quarto se tornou definitivamente tedioso depois de passar meia hora deitada encarando o teto sem nada para fazer.

Há pouco tempo eu voltei de uma missão "Ultra secreta" em que eu me infiltrei na Shield. Adivinhem? Deu certo. Agora eu mesma estou senda caçada por todos os departamentos dentro das bases mundias dela. Ótimo.

O verdadeiro problema é esse: Viram meus rosto, e partir daí, todos conseguem me rastrear com um sistema de reconhecimento simples e barato. Não seria necessário a tecnologia da NASA e das Indústrias Stark juntas, como deveria ser.

Em contrapartida, o ponto alto de meu dia foi que meu pai me chamou em seu escritório, e como sei que não cometi erros recentemente eu estou com sorte. Principalmente no momento em que ele olhou nos meus olhos e disse: "Será uma boa recompensa, criança." Vocês não o conhecem. As surpresas dele são as melhores.

É. Ele não é exatamente meu pai, considerando que meu biológico está - atualmente - sumido para mim e o meu adotivo me deixa com o estrupício do meu quase-chefe.

Me levanto quase de imediato quando ouço a batida lenta na porta. Sim, estava com as veias percorridas de animação. Finalmente meu tédio estava sendo dizimado.

- Sim? - Pergunto, ao abrir a porta.

- Estão te chamando, Luar.

Henric fez minha animação ser diminuída ao zero. Claro, Ewan, meu quase chefe se supera em suas lembrancinhas, mas não o suficiente para me animar ou me contentar ao todo. Definitivamente... Minha vida é tão sem graça!

Caminho pela sede em passos lentos, não me preocupando com a atenção recebida por todos ao meu redor. Todos na sede sabem quem eu sou, e quem me tornarei se eu realmente desejar. Tenho capacidade o suficiente para derrotar Ewan e assumir o posto de diretora da sede de Nova York. Treino desde pequena, afinal.

Passo por mais alguns corredores até chegar em uma porta única de carvalho negro e maçaneta de vidro. Segurança em primeiro lugar, Ewan.

Entro em seu escritório sem bater na porta e vejo seis descontentamento com isso. O desgosto transbordava de seus olhos castanhos escuros.

- Do que precisa, filhote do demônio? - Pergunto me sentando em sua frente, na cadeira do outro lado de sua mesa.

- Nunca mais me trate desta maneira, Luar. As coisas mudaram, e logo serei seu chefe e reconhecido como melhor que você. Sabia que existem punições para desrespeito ao... Boss?

Ri sarcástica, colocando uma mecha de meu cabelo para trás de meu ouvido. Respiro fundo, me inclinando na mesa e encarando seus olhos.

- Quem você acha que está por trás de sua eleição, querido? Acha que me venceria mesmo? Esqueceu que eu não quis participar por falta de interesse?

- Eu adoraria continuar esse debate com você, mas temos um problema maior. Certa pessoa gostaria de conversar com a senhorita sobre... Bem... Você saberá.

- Hm. - Murmuro, voltando a me sentar corretamente na cadeira.

Olho para a parede se madeira afastada de mim, e escuto um chiado no fundo da minha mente. Eu já ouvi essa voz antes, mas nunca soube a quem ou ao o que ela pertencia. Respiro fundo e Prendo minha respiração.

"Você tem algo meu, criança."

A porta atrás de mim se fecha, e vejo que Ewan não está em sua mesa.

"Você tem algo meu"

- Quem é você? - Me levanto, colocando-me em posição de ataque.

"Entregue-me o colar. Ele é meu, criança tola."

- O que quer com meu colar? - Questiono novamente. - Como se chama?

"Eu sou a salvação de teu mundo, criança tola. Me dê o colar, e você sairá ilesa da minha recriação."

- Você se acha arrogante demais para dizer isso, não é? - Seguro meu colar entre meus dedos, mechendo nele delicadamente. - Nada feito. - Sorrio sádica, imaginando a cara do dono da voz.

"Me dê o colar!"

- Dou, ou não dou? Eis a questão. - Imito gestos exagerados, tirando sarro da situação em que estou.

"Me entregue a pedra de seu colar. Me dê!"

Ri audível, zombando do dono da voz novamente. Me retiro da sala em silêncio, sabendo a frustração em que ele deveria estar nesse momento.

Sigo pelo enorme corredor até meu quarto espaçoso, enquanto ouço lamúrias e murmuros de tristeza, todos vindos do quadro de avisos. Respiro fundo e suspiro, seguindo meu caminho até meu conforto tão esperado e desejado por mim.

Quanto passo pela porta, reparo um pequeno bilhete grudado na maçaneta.

"Senhorita Luar,
É com enorme prazer e alegria que lhe confiamos a missão de erradicar de uma vez por todas a praga que são os Vingadores em nosso mundo.
Atualmente a equipe conta com novos integrantes afastados e dentro de sua missão. Tome cuidado principalmente com Tony Stark, Wanda Maximoff e Natasha Romanoff, como bem sabe.
Clint Barton até a hora que você chegar já estará bêbado, de qualquer forma.
Mais uma coisa: sua missão será hoje mesmo, em um evento chique de gala patrocinado pelas indústrias Stark. Seu pseudônimo é de Alissa Winston, uma jovem americana que revolucionou a tecnologia chinesa ao desenvolver o primeiro protótipo de robô digital com I.A totalmente desenvolvida. Você é como a mãe da robótica moderna, querida. Se orgulhe disso e se gabe. Não deixe que descubram dia identidade e, como sempre, cumpra dia missão."

Agora tudo está fincando interessante!

REESCREVENDO

𝓛𝓾𝓪𝓻, 𝓯𝓲𝓵𝓱𝓪 𝓭𝓮 𝓾𝓶 𝓿𝓲𝓷𝓰𝓪𝓭𝓸𝓻 |𝓝𝓸𝓿𝓸𝓼 𝓿𝓲𝓷𝓰𝓪𝓭𝓸𝓻𝓮𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora