✝ Capítulo 31

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Jin POV

Alguns meses passaram e eu decidi que estava na altura da Amanda saber tudo, eu realmente gostava dela mas não posso avançar com uma relação que não sei se continuará com o trabalho que eu tenho, porque isso vai contra o trabalho dela. Ela veio ver-me e eu preparei uma receita ocidental de um livro que ela me deu, acho que isso me fez gostar dela ainda mais sendo sincero. Ela chega e depois de comermos chega a altura de eu falar com ela, só rezo para que ela não me deixe, acho que não conseguiria viver com isso.

Eu: Preciso de falar contigo, na verdade quero contar-te uma coisa, espero que saibas que eu não te escondi certas coisas por mal, simplesmente achei que era o melhor e que mais valia esperar pela altura certa, promete que vais pensar bem no que te vou dizer -digo e ela olha séria para mim e vamos até a sala-

Amanda: Podes começar a falar, quero que saibas que não estou a gostar do rumo desta conversa, isto parece sério, coisas sérias não são comigo Jin -diz desconfiada e senta-se ao meu lado no sofá e põe-se de frente para mim-

Eu: Eu tenho um trabalho ilegal, eu faço tráfico de armas e esse tipo de coisas, isso já vai há alguns anos -digo e vejo que ela encara-me incrédula, ela não está a acreditar naquilo e eu percebo, isso assim do nada é um choque-

Amanda: Hm... Espera não estás a brincar comigo? -pergunta e vejo que ela ainda não assimilou o que eu disse-

Eu: Não, é a sério, tudo o que tenho é graças a isso -digo e ela fica calada durante uns bons minutos que pareceram um terror para mim-

Amanda: Porque é que me estás a contar isso? -pergunta quando parece perceber direito o que eu disse e eu olho confuso para ela-

Eu: Será porque o teu trabalho é o oposto do meu? E pelo facto de tu ires contra o que eu faço? Isso parece suficiente? -digo confuso e ela solta um riso-

Amanda: Eu não vou contra o teu trabalho Jin nem tenho nada contra o que fazes, eu apenas sou perita em informática, não sou polícia nem nada, eu só tento ajudar a prevenir ataques terroristas, se andas a tratar de coisas de armas o trabalho é teu. Logo que eu receba o meu dinheiro ao fim do mês eu faço o que tenho a fazer e fico por aí. És meu namorado, és mais importante do que quer que seja o meu trabalho, eu só tenho conhecimentos de informática mais nada, tanto estou numa agência secreta do governo como podia estar num gangue ou algo. Não dês importância a isso, eu é que não dou de certeza. -diz indiferente e eu olho surpreso para ela, já a MinHee se soubesse matava-me-

Eu: Nem sabes o peso que me tiraste dos ombros, pensei que te ias passar e que ias deixar-me -digo aliviado e ela começa a rir-se-

Amanda: Tens de perceber uma coisa, só acabamos quando estiveres dentro dum caixão SeokJin, já agora é bom que a tua irmã já saiba, é que eu não quero sem querer falar disso e que ela me mate, ela não vai gostar disso -diz e eu sei disso, a MinHee sempre quis fazer o bem e se soubesse disto ainda me enfiava uma espingarda pelo cu acima, literalmente-

Eu: Eu não quero morrer, sou demasiado novo e precioso para isso -digo e ela concorda soltando um riso-

Amanda: Mas vais contar-lhe, nunca se deve deixar o mais difícil para o fim, por falar nisso, ela e o Minho estão quase a fazer um ano de namoro e quero que saibas que se não o avisas e se ele se esquece a MinHee lhe corte o pau -diz e eu encaro-a sério-

Eu: Como quando fizemos 6 meses e tu tentaste fazer-me o mesmo quando a culpa foi tua de teres o telemóvel em modo de avião, eu liguei-te umas vinte vezes e passado 2 horas apareces aqui e tentas esfaquear-me na minha própria cozinha, se não te amasse já não estava contigo -digo e ela solta um riso, mas aquilo ainda me assombra porra- Para além disso não te preocupes ele já me falou disso -digo e ela dá um sorriso-

Amanda: É bom que lhe contes o que andas a fazer ou conto-lhe eu e ela vai-se passar contigo, ainda te atropela ou algo parecido e acabas morto, tem cuidado e conta-lhe, ela só deve deixar de te falar durante umas semanas mais nada, é melhor do que seres morto por ela -diz e eu concordo-

Depois disso ela deita a cabeça no meu colo e começa a ver uma das séries que ela gosta, sinceramente eu presto mais atenção a ela do que à série, enquanto ela via a série eu fazia-lhe mimos no cabelo e nos braços e ela permanecia com um sorriso, como eu amo esta mulher...

Born To Die ⛓ Choi Minho Onde histórias criam vida. Descubra agora