✝ Capítulo 27

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MinHee POV

Depois de gravarem o vídeo começaram a trabalhar numas mesas que lá haviam, eles eram 3 e eu sou apenas uma e estou amarrada à porra de uma cadeira e sei que vou morrer aqui porque ninguém dará os 100 milhões, eles não negoceiam com terroristas muito menos uma quantia tão grande por apenas uma agente secreta como eu. Vi que eles recebem um contacto e marcam o encontro, se alguém fizer bluff e arriscar a minha vida com isso eu juro que a pessoa vai ser assombrada, prefiro morrer duma vez.

Algum tempo passa e parece que chega a hora do encontro porque ouço passos, eles posicionam-se, um de cada lado meu e outro mais à frente pronto para receber o dinheiro que eu duvido que eles vão receber, eu nem conheço alguém com 10 milhões quanto mais com 100 milhões, impossível, do nada consigo finalmente ver a pessoa, é... o Minho. O quê? Porque é que ele me quer salvar? Isto é a oportunidade dele para saber que nunca ninguém saberá o segredo dele porque eu estaria morta.

XxX: Está aí o dinheiro todo? -pergunto apontando uma arma na direção dele e os outros dois fazem o mesmo-

Minho: Tudo, são verdadeiras -diz sério e olha para mim por uns segundos-

XxX: Veremos, atira a mala para aqui -diz e ele deita a mala no chão e dá-lhe um pontapé, ele abre a mala de viagem enorme e estava tudo cheio de notas, aquilo não pode ser verdadeiro, ele assaltou um banco ou quê? Vindo dele nem me admirava. Ele pega em algumas notas e começa a analisá-las com um aparelho qualquer e os outros dois olham curiosos- São verdadeiras, tudo bem vamos soltar a mulher -diz e nesse momento um deles solta-me eu levanto-me e vou para a beira dele, quando estava a chegar perto o Minho pega no meu pulso e puxa-me protegendo-me com o corpo dele e ouço 3 tiros, ele empurra-me mandando-me correr e quando chegamos lá fora vejo que ele andava com muita dificuldade-

Eu: Onde é que foste atingido? -pergunto preocupada e ele continua a correr para o carro ignorando-me-

Minho: Não interessa, entra no carro -diz e eu faço o que ele manda, ele entra e vejo que o Jin estava ao volante, mal entramos ele começou a conduzir-

Eu: Onde é que foste atingido? E se dizeres novamente que não me interessa dou-te um tiro no cú seu filho da puta -digo aumentando a voz irritada-

Jin: Ele foi atingido? -pergunta preocupado olhando rapidamente para nós-

Minho: Foi nas costas, eu estou com colete, não te preocupes -diz e vejo que ele estava cheio de dores, mesmo com o colete aquela merda dói como o inferno, eu sei disso, eu já passei por isso algumas vezes, e deixa umas boas marcas, cheguei a ficar com umas costelas fraturadas por causa disso, mas sempre é melhor do que morrer-

Eu: Otário -murmuro e ouço o riso dele e passados uns minutos chegamos a casa da Amanda-

Jin: Ela ajudou mas com a condição de que lhe contaríamos tudo -diz estacionando o carro e eu olho séria para o Minho-

Minho: Não há nada para contar, eu sou um dos melhores advogados da Ásia, recebo bem, mais nada -diz dando de ombros e o Jin parece concordar mas eu acho que há algo entre estes dois, eles parecem conhecer-se antes da altura de eu ter levado o tiro hm... suspeito isto-

Eu: Podes sair, o carro é dele, eu vou levá-lo a casa e tratar das feridas dele, explica-lhe como quiseres, eu depois ligo-lhe -digo e ele concorda, dá-me um beijo na bochecha, despede-se do Minho e sai do carro, eu saio e vou para o lugar do condutor e rapidamente começo a conduzir-

Minho: Obrigada por me levares a casa, pensei que me deixarias no meio da estrada ou num beco -diz e eu solto um riso, ele é bem dramático quando quer, chego a casa dele e estaciono na garagem, ajudo-o a sair dali e levo-o para a cama dele, vou buscar a pomada para as pisaduras à casa de banho e volto encontrando-o deitado de barriga para baixo na cama com umas 3 belas marcas ali-

Eu: Vai doer um bocado, desculpa -digo e começo a passar a pomada e ele não se queixa uma única vez, quando acabo ele fica assim mais um bocado e eu guardo a pomada e volto-

Minho: Pensei que me ias prender -diz sentando-se com cuidado e eu olho confusa para ele, do que é que ele está a falar?- Disseste que se me voltasses a ver me mandavas para a prisão, estás-me a ver certo? -diz e eu dou um sorriso-

Eu: É verdade mas sabes eu prefiro fazer outra coisa seu otário, estúpido e filho da puta -digo irritada aproximando-me dele e ele olha desconfiado para mim, tentando ver o que eu ia fazer, eu aproximo-me ficando frente a frente e faço algo que ele não esperava...-

Born To Die ⛓ Choi Minho Onde histórias criam vida. Descubra agora