Destinada - Vidas de Anjos.

Longa história.

"Todos sabem fazer história, mas só os grandes sabem escrevê-la."

Dei um chute em sua barriga, ela caiu rodopiando até parar na parede. Abri minhas asas e voei até meu sai preso na parede, ela me agarrou pelas asas, me jogou no chão e me segurou contra a parede.

— Acalme-se! Não sou o monstro que você está vendo!

— Não você é pior que isso!- Passei meu sai perto do pescoço de Chul-moo, ela foi mais rápida e desviou.

— Deixe-me explicar!. Por favor!- Ela desviava de todos os golpes, até sair do quarto e correr para o telhado.

— Você poderá se explicar para a verdadeira morte!.- A chutei de cima e ela caiu em cima do galho de árvore.

— Não existe morte! Agora para! Não vou te machucar! - Ela pulou e caminhou pelo muro.

— Então você estará bem longe desse plano e não prejudicará nenhum humano! - Segurei seus cabelos, ela deu uma cambalhota e me jogou no chão.

— Não faço mal a ninguém! - Ela pegou meu sai do chão.

— Faça enquanto tem chance! - Ela apontou o sai para a própria cabeça.

— Não! Venha, se você quer me matar! - Sem menor dúvida corri até ela e a pressionei entre o muro e o sai, que perfurou o crânio sem nenhuma dificuldade.

Ela escorregou pela parede, voltou para a forma normal, minhas mãos estavam manchadas de sangue.

— Você não é Chul-moo! Não me engane criatura do submundo!

Ela levantou a cabeça e sorriu.

- Acha mesmo que morreria tão facilmente?.- Era impossível que ainda estivesse viva.

- Não!. É por isso que guardei o melhor para mais tarde.- Olhei em seus olhos e eles começaram a sangrar sua cabeça estava aos poucos sendo esmagada.- Vou lhe dar uma chance!. Diga uma coisa que só você saberia!.

- Você e meu filho estão namorando!.- Imediatamente a soltei.

- Mas...como você pode ser um demônio?.- Ajudei Chul-moo a se levantar.

- Não sou um demônio!. Se você me permitir eu te contarei tudo!.

- É claro que permito!. Mas já peço desculpas, vou ter de ficar com meu sai em posição!.

- Já notei que você não entende nada de matar demônios!. Vamos voltar para dentro!. Ninguém pode nos escutar!.

Ela pulou o muro com uma tremenda facilidade.

- Já estamos aqui dentro!. Comece e tente me convencer!.

- Ainda não!. Vamos para o quarto dentro da biblioteca!.- Isso não estava me cheirando bem.- Hora! Demônios estão atrás de mim e de...se por um acaso eles me escutarem podem nos matar!.

Subimos o telhado e trancamos a casa toda, ela me levou para dentro da sala de estudos, andou até a estante de livros, pegou uma faca e cortou o pulso, o sangue pingou dentro de um mini frasco, a estante se abriu e uma sala enorme se estendeu.