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        Ouvi o galo da vizinhança cantarolar como todos os dias de manhã e isso fez-me acordar. Levantei-me da minha cama, desci as escadas que ligavam a minha divisão com a parte de baixo da minha pobre casa e fui acordar a minha irmã Cateline.

- Cateline, Cateline! - disse eu sussurrando ao ouvido da minha irmã - temos que trabalhar, bem sabes que o Tom não nos paga se não formos cedo para lá.

            Dito isto saí pela porta, dirigi-me até uma pequena caixa perto do portão onde era colocado o leite todas as manhãs e cumprimentei os vizinhos que eram muito estranhos dizendo “Bom dia” e voltei para dentro.

            Quando retornei ao interior da casa pus a aquecer o leite para podermos bebe-lo. Fui até ao pé da minha cama e vesti o meu vestido de trabalho. Era um vestido muito simples, era beije na parte superior, tinha uma cintura castanha e a saia em baixo era verde e já estava um pouco gasta.

            - Cateline, veste o teu vestido e vamos, depressa! - Assim o ordenei e logo saímos de casa para o trabalho.

            Já o caminho era curto quando avistei o campo de algodão em que trabalhávamos. Era um campo enorme e cheio de trabalhadores pobres assim como eu e a minha irmã. Mais ao longe avistava-se uma sombra masculina, alta e forte, dirigindo-se para nós. Era o nosso mestre. Tom.

            - Vejo que chegaram cedo…mas decerto que não é para ficarem aí a olhar, é para trabalhar, vamos, ao trabalho!

            Ao ouvir isto olho para a minha irmã surpreendida com aquilo que ele acabara de dizer.

            - O quê? Ainda agora chegamos e ele já está mal-humorado e a mandar-nos trabalhar? Tenho a impressão que alguma coisa ainda vai sobrar para nós.

            - Tens razão. É melhor nos despacharmos. Pega nos cestos e vamos para aquele setor. – disse Cateline apressada.

            - Sim, é melhor. – concordei evitando perder mais tempo com aquela conversa.

            Já era meio-dia e estávamos completamente cansadas e suadas debaixo daquele sol infernal. Pegamos nos cestos cheios de algodão e dirigimo-nos para um pequeno celeiro onde guardavam o produto.

            - Abre a porta, Cateline, tenho as mãos ocupadas, por favor! – pedi à minha irmã.

            - Sim, já vou… - ela respondeu-me concordando comigo.

            Enquanto observava a minha irmã a abrir a porta do celeiro, reparei que este estava muito desarrumado e confuso, apesar disso, não liguei muito pois pensei que pudessem estar a acumular para a semana do mercado, mas por precaução mandei chamar o Tom.

            - Cateline dá-me os teus cestos e vai chamar o Tom, por favor e depois  vai buscar um balde de água, sim? – ela acenou-me positivamente e foi fazer o que lhe tinha pedido.

            Entretanto fui arrumando todos os cestos de algodão que estavam à minha espera.

            Já tinha passado algum tempo desde que eu tinha mandado a Cateline chamar o Tom e trazer a água, mas, não dei muita importância, pois eu sabia que ela conseguia ser um bocadinho distraída…

            Contudo, continuei o trabalho que parecia que não acabava nunca mais. Estava eu a pegar num dos maiores cestos quando senti uma mão fria no meu ombro. Apanhada de surpresa por esta ação, larguei o cesto que caiu redondamente no chão e virei-me bruscamente para trás para ver quem tão desesperadamente desejava falar comigo.

            Foi então que quando me virei, vi a pessoa que havia aparecido tão subitamente perto de mim.

OLÁ!!! Esta é a minha 1º fic e espero que estejam a gostar…e que continuem a ler XD

Digam e comentem de quem acham que era a mão.

Tenho outra fic com uma amiga minha (FilipaCoelho69Payne) que se encontra aqui:stylesepayne e chama-se teacher personalities...

Espero que gostem…kisses

the underling H.S (parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora