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Foi então que quando me virei, vi a pessoa que havia aparecido tão subitamente perto de mim.

 Era Tom, apesar de me ter apanhado de repente, não me surpreendeu, pois já o tinha mandado chamar. O seu olhar era penetrante enquanto punha a sua vista diretamente nos meus olhos.

- Ah! És tu. – eu disse-lhe num tom de surpresa.

A mão que outrora se encontrava no meu ombro ia agora deslizando pelo meu braço até se encontrar com a minha cintura, e eu permanecia quieta e arrepiada.

- Quem é que pensavas que era? – ele perguntou-me sedutoramente.

Admito, já não estava a gostar da sua mão abusadora, mas a forma como ele me olhava e se aproximava de mim era perturbadora, e eu realmente já não estava a apreciar a situação.

Cada vez mais me encontrava próxima da parede por causa da aproximação que ele ia fazendo contra mim. O silêncio e o seu olhar penetrante fazia com que tudo se torna-se constrangente. Foi então, que para fugir à pouca distância que nos separava, eu decidi sair de perto da parede, contornando o seu braço por baixo.

- Ah-a-há, eu só queria fazer-te um-uma pergunta. – eu afirmei gaguejando um pouco devido ao nervosismo que naquele momento me controlava.

- Diz então! – e dizendo isto começou a caminhar na minha direção em passos lentos … a forma como caminhava parecia que me queria hipnotizar. Eu já estava nervosa e com aquele seu comportamento eu estava a ficar apavorada com o que poderia acontecer.

- Eu só queria saber, o porquê de o celeiro estar assim confuso e desarrumado, porque não é costume … era só isso que queria perguntar-te.

- Tens a certeza que era só isso que querias perguntar – disse Tom num tom duvidoso.

- Sim, tenho a certeza – dizia eu tentando reafirmar a minha posição.

- Bem, acho que não te compete a ti, que és uma simples trabalhadora do campo, saber esse tipo de coisas, não concordas, linda? Mas claro que se quiseres podes sempre te “envolver” mais nesses assuntos, tu sabes! – ele dizia isto enquanto passava a sua mão pelo meu cabelo despenteado.

Eu apenas engolia em seco e fechava os olhos com força para que aquilo parasse ou para que alguém aparecesse ali, porque eu estava aterrorizada com tudo aquilo. Eu já tinha visto que ele olhava muito para mim e para a Cateline, mas não pensei que um dia chegasse a este ponto.

Ele ia pondo as suas mãos em mim e eu ia lutando com as mãos dele para que não me tocassem e recuava ao mesmo tempo. As horas pareciam não andar e eu já estava desesperada.

Até que por fim ouço passos a caminharem nesta direção, e isso fez-me ficar bastante aliviada, apesar de Tom parecer não ter ouvido aquele som e continuar com os seus desesperados avanços.

- Sarah! – ouço uma voz exclamativa à entrada do celeiro, ainda não lhe tinha visto o rosto, apesar da voz  ser familiar. Eu só pensava que quem quer que fosse era a minha salvação.

-Ah! – solto um suspiro de alívio. E rapidamente Tom retoma a sua distância tentando disfarçar o ocorrido.

- Ah-ah… eu vou andando, já estava de saída, depois encontramo-nos por aí, não é Sarah? – insinuando isto Tom saiu pela porta fora. Aquele seu modo de falar sínico enervava-me.

- Sarah, o que é que se passou aqui?

- Bem, eu acho que é óbvio. O Tom apareceu aqui como o tinhas chamado e começou a assediar-me, eu juro-te, estava cheia de medo.

- Desculpa, peço-te imensa desculpa.

- Não tens que pedir, não é culpa tua. Temos que nos manter afastadas dele o mais possível.

- Sim, vamos para casa, está bem?

Assenti afirmativamente e Cateline ajudou-me a limpar-me passando um pano na água do balde que tinha trazido.

OLÁ!!! Pronto está postado o 2º capítulo espero que tenham gostado e que continuem a lervotem e comentem, se quiserem *-*

Preciso de saber uma opinião…qual dos seguintes nomes vocês gostam mais: Damon, Damion ou Elijah… preciso saber por causa de uma personagem importante mais à frente na fic…kisses

the underling H.S (parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora