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- Oh meu deus !

...

O que é que se tinha passado ali? A minha casa parecia que tinha sido assaltada. Havia cobertores no chão, muitos legumes, frutas e pão em cima da mesa, desfeitos, cadeiras espalhadas pelo compartimento...

Estava numa simples desarrumação, quem é que se atreveu a entrar aqui dentro e fazer isto?

- Como é que isto foi acontecer? - interroguei Cateline com o meu desespero.

- Shhh! Ouve!

Dizendo isto Cateline e eu começamos a andar em bicos de pés, a seguir o som para ver de onde vinha, quase que como caçadores no meio da mata a caçar coelhos. Cateline fez-me sinal para nos separarmos para que pudessemos procurar melhor.

Eu sentia o som cada vez mais perto de mim, conseguia ouvir a minha pulsação nervosa a bater-me nas veias. Cateline apenas se concentrava em encontrar a origem do som.

Agora o som estava mesmo á minha frente, mas eu só via caixas, e para desvendar aquele mistério resolvi abrir cada a caixa, uma a uma cuidadosamente. Fui abrindo as caixas até que na quinta caixa, uma caixa de tamanho médio, encontrava-se um pouco rasgada e arredondada nos cantos como se estivesse algo ou alguém ládentro.

Abri as abas da caixa e quase que comecei a chorar com o impacto que me tinha causado ver o que se encontrava lá dentro.

- Cateline, anda aqui. Encontrei a origem do som.

Cateline correu sté mim, e quando também viu o que se encontrava dentro da caixa, deu um suspiro e tapou a bocacom o choque.

Dentro da caixa encontrava-se um menino pequenino, com seus 5 anos no máximo. Tinha um pão na mão, e estava completamente sujo e desidratado, com roupas velhas e rasgadas. Cuidadosamente, aproximei as minhas mãos daquela criança para pegar nela ao colo. Podia-se observar o medo nos seus olhos.

- Anda cá! Não tenhas medo, eu não te vou fazer mal. - mandei-lhe um sorriso carinhoso e este permitiu-me que pegasse no menino e o levasse para o andar de cima. Enquanto subia as escadas pedi a Cateline que fosse comprar pão e leite para reabastecer a despensa.

...

Estavamos os dois sentados em cima da minha cama quando eu resolvi fazer umas perguntas à criança.

- Então, como te chams? - tudo o que obti desta pergunta foi o silêncio. - Não precisas de ter medo, eu não te vou magoar, está bem? - desta vez tinha havido progressos, ele acenou-me com a cabeça afirmativamente, enquanto eu lhe fazia um carinho na bochecha da cara que era suave e macia.

Seguiram-se vários minutos de conversa entre nós, minutos por vezes sem resposta, mas também haviam minutos de descontração e talvez até de confiança quando ele me contava a sua história.

Pelo que eu tinha percebido, ele tinha sido abandonado numa semana de mercado pelos seus pais, que enquanto estavam lá lhe disseram para ficar num sitio parado, e que eles já voltariam, mas a realidade é que o deixaram lá e desde então ele vive na rua sozinho e sem comida, esfomeado roubando ou estando à mercê da boa vontade das pessoas.

Essa foi a razão da nossa cozinha estar toda desarrumada. Ele desculpara-se por ter feito aquilo connosco e eu aceitei as suas desculpas.

Foi então que eu resolvi perguntar-lhe se queria tomar um banho, pois ele encontrava-se muito sujo e ele respondera-me que sim.

Não querendo que se perdesse a confiança já obtida deixei-o tomar banho por si próprio. Entretanto, Cateline chegou a casa e pousou as compras na mesa e olhou-me com um ar interrogativo.

- Que é? - disse eu indignada.

- Então como é que ele está?

- Ele sente-se melhor, mas eu queria realmente fazer-te uma pergunta.

- Sim diz lá!

- Podemos ficar com ele não podemos???

OlÁ!!! então tudo bem convosco??? Acham que elas vão ficar com o menino ou não?

por favor digam se os capitulos tiverem muito grandes ou pequenos, tá? *-*

espero que estejam a gostar da história e que continuem a ler, votem e comentem... Queria agradecer a quem tem seguido a fic <3

vejam tambem a fic teacher personalities, aposto que vão gostar XD

the underling H.S (parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora