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Acenti afirmativamente e Cateline ajudou-me a limpar-me passando um pano na água do balde que tinha trazido.

...

-Obrigado! - acenti enquanto Cateline pousava o balde num canto do deleiro.

-Não tens que agradecer sabes que eu vou estar sempre aqui para te ajudar. - dizendo isto ela dá-me um abraço.

#POV CATELINE#

Coitada da minha irmã Sarah, ela sempre foi a mais ajuizada e mais atenta do que eu e quem sofre é sempre ela. Tenho pena que isto tenha acontecido, o Tom não tinha o direito de fazer o que fez com ela. Eu olhei para os olhos dela e tudo o que vi foi medo e desespero, sinceramente espero que não se volte a repetir, porque senão eu rebento com a cara do Tom, independentemente de isso me fizer ficar sem trabalho.

#POV CATELINE OFF#

Eu admirava a Cateline mesmo sendo ela a irmã mais nova, sempre demonstrava não ter medo e enfrentar os problemas de cabeça. Pelo contrário, eu não sou assim, prefiro que as coisas se resolvam com o tempo e tenho medo de enfrentá-las porque tenho receio que alguém seja magoado com as minhas decisões.

Somos irmãs mas somos opostos em algumas questões de personalidade.

...

Fomos caminhando até encontrarmos o trilho que nos guiava a casa. Era um trilho estreito e atravessava uma pequena parte da vila, sendo que era muito sossegado e parado. Nunca gostei muito de caminhar por ele porque tinha medo, por ele ser muito isolado e agora já não me atrevo a atravessá-lo sozinha apesar disso, este era o único caminho que me podia levar ao trabalho e me trazer de volta a casa.

Desta vez não tive medo, porque a minha irmã estava comigo e atravessámo-lo sem dificuldades.

Já estavamos perto de casa quando ouvimos uma sirene (talvez de uma trompete), ao longe, e eu tinha quase a certaza de que vinha de um lugar mais alto, talvez do palácio.

Há muito que não ouvia este som, por isso presumi que não fosse bom sinal, ou talvez fosse um ótimo sinal, não sei.

Vocês deviam ver o palácio, é simplesmente perfeito. Não era como a minha casa, era tudo o oposto e para muito melhor. Tinha torres enormes, feitas de grandes blocos de pedra polida, telhados cónicos com pequenas janelas, tinha várias bandeiras espalhadas pelas janelas, penduradas à espera que o vento as levasse.

A porta era enorme, feita de madeira bruta, sempre com dois guardas a vigiarem a entrada.

Os jardins vastos eram eram verdes e de quase todas as cores que se podia imaginar. Tinha imensas flores flores e árvores tão antigas quanto o reino.

Apenas lá tinha ido uma vez quando tinha 16 anos, pois todas as raparigas com 16 anos têm de ir a um baile, como que para dar a conhecer aos homens do reino quem serão as futuras mulheres que eles podem escolher.

Este ano Cateline faz 16 anos e também terá que ir, como todas as raparigas. Ela estava bastante entusiasmada com a ideia de ir ver o palácio e de participar no baile, mas ela tentava sempre não demonstrá-lo frequentemente, pois ela sabia que não tinhamos muito dinheiro para comprar o vestido que ela imaginava. Tal como todas as raparigas, que sonham com um vestido de princesa e depois não conseguem realizar o sonho de ter um vestido desses.

...

Finalmente, já conseguia ver o portão da nossa humilde casa. Fomos caminhando até à entrada, abrimos o portão e seguidamente a porta.

- Oh meu deus!

OLÁ!!! Queria começar por vos dizer que vou publicar todas as 3ª feiras e 6ª feiras a não ser que não possa.

Queria agradecer a quem lê a fic. Espero que continuem a ler! Votem e comentem*-*

kisses

the underling H.S (parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora