Escola nova, boy novo, vida nova, desde que meus pais se separaram, tive que ir morar com minha mãe em Goiânia, deixando meu pai e meus amigos para traz em São Paulo, achei que tudo estava perdido, até que...............
- Oque é isso? Você divia falar com eles isso não pode acontecer! - Disse minha mãe
Com um tom arrogante respondeu a Diretora:
- Culpa minha não é! Se você quiser mudar algo em "Minha escola" vai se arrepender!
Fiquei sem palavras ao escutar oque a Diretora falou para minha mãe ela parecia tão meiga
Quando minha mãe me viu pegou em minha mão e me puxou, indo embora, no carro em prantos minha mãe falou:
- Desculpa minha filha, na minha época não tinha isso, me perdoa! - Falava enquanto segurava minha mão.
- Mãe isso não foi nada, logo, logo isso melhora e eles me esquecem um pouco. - Repondi
Por todo o caminho ficamos caladas.
Parando o carro na garagem percebi que tinha algo em baixo da porta, parecia um cartão. Corri até lá e vi "Mônica" o nome de minha mãe, pensei em abrir mas não abri pois não queria acabar com a sua privacidade, então entreguei para ela
Sem falar nada, abriu o cartão com uma cara de raiva falou baixinho:
- Idiota!
- Mãe por favor me fala oque está acontecendo! Estou ficando preocupada.... - Falei
- Álice! - Respondeu
Senti uma lágrima a escorrer por meu rosto, abri a porta e fui para o meu quarto, chorando lembrei de todos os meus amigos que deixei para trás.
Fui tão lá no fundo da minha memória que lembrei de meu primeiro amor,
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conheci ele no parquinho enquanto ainda éramos apenas crianças mas........ Era diferente, os olhares, os sorrisos, lembrei de quando quebrei meu braço foi ele quem me ajudou, estávamos no Recreio, mas separados de todos, não sei oque me deu na cabeça mas trepei em cima do balanço que não estava muito seguro, ele me avisou:
- Álice desce daí por favor! Você vai se machucar.
Não deu outra, na hora minha mão escapou do ferro que segurava o balanço, me fazendo cair em cima de meu braço, como não havia ninguém por perto ele me ajudou, estava tonta mas lembro apenas de pequenos treixos, lembro das lágrimas escorrendo em seu rosto enquanto retirava o cabelo de meu rosto, lembro dele passando o braço com o maior cuidado para me pegar, e....... Depois disso apaguei, Só lembro de mim entrando na ambulância.
Chorei mais ainda deitada em minha cama estava com saudades, fazia anos que eu não via ele, não sabia se estava bem, não sabia se ele lembrava de mim o quanto como eu lembrava dele.
Chorei altas horas, até quando peguei no sono.
Quando acordei por volta das 9:00 horas da manhã olhei o meu celular e havia varias fotos de Cecília Dizendo:
