Hybrid (Kitten!Louis)

Settle down with me cover me up cuddle me in... - Part. II

Ambos acordaram cansados na manhã seguinte, o menor corava sempre que seu olhar encontrava o de Harry ou até mesmo lembrava-se do que ocorreu na noite passada. O mesmo tomara um longo banho na banheira de Styles, já que este odiava chuveiros e respingos em seu rosto. O café da manhã fora repleto de conversas, Louis insistira em abraçar Harry e aninhar-se com o outro, esfregando as bochechas em seu peito, semelhante a um gato extremamente dengoso. Tomlinson pedira educadamente para monitorar o cacheado com seus medicamentos, pois o mesmo ainda precisava regular seu organismo com remédios controlados.

Harry ainda permanecia extasiado pelo o que o pequeno híbrido conseguia fazer consigo, apesar de adorável e puro conseguia tirar sua pouca sanidade. Posteriormente à noite passada, a única vez que tiveram uma relação fora quando Harry tivera que sair para comprar alguns suplementos para a cozinha e vira Louis descer as escadas de meias sete oitavos negras e uma calcinha vermelha de rendas. Tomlinson o chamara pelo dedo indicador e imediatamente Styles soltara as várias sacolas no chão boquiaberto, subindo rapidamente as escadas.

Porra, uma calcinha vermelha em Louis.

Era evidente que Harry e seus tons graves conseguiam levar Tomlinson à cama consigo em segundos, mas algo manifestado dentro de si poupou o pequeno garoto de servir como presa ou até passatempo de Styles. Algo que Harry estava finalmente enxergando com o tempo enquanto mais admirava Louis eriçando suas orelhinhas esbranquiçadas.

Harry não conhecia de onde Louis retirava roupas provocativas, mas não estava reclamando.

Alguns dias depois, os dois garotos conversavam sobre a empresa que o avô de Harry deixou para o mesmo, este que escutou surpreendido o que Louis começara a dizer.

- Então... por que você não volta a trabalhar? - Perguntou confuso, beliscando seu lábio inferior enquanto observava Harry franzir o cenho e sentar ao seu lado no sofá - Você é o chefe!

Quando a empresa de automóveis fora entregue em suas mãos, Harry não queria ter nenhum conhecimento do que o lembrasse a família e interrompesse suas noites festivas. Contratara um homem de meia idade que entrevistara com tamanho tédio, procurando por qualquer um que o substituísse em seu posto legítimo.

- Eu... não sei. - Respondeu incerto.

Louis mexia seus braços animadamente.

- Você faria entrevistas, assinaria documentos e... Você devia voltar! - Falou eufórico, suas orelhas aparecendo animadas ao meio de seus cabelos, fazendo Harry rir discreto.

- Louis! - Segurou nos ombros de Tomlinson, o fazendo parar de remexer-se energético, este o olhando ainda sorrindo - Eu... vou visitar a empresa, tudo bem?

Tomlinson assentiu alegre, abraçando Styles de supetão, o fazendo quase desequilibrar e cair no chão.

Estava confuso, mas não custaria muito visitar o local, adquirindo a euforia de Louis. Harry fizera como havia dito, depois de Louis o encorajar a visitar a empresa de automóveis resolveu por em prática tudo que aprendera nos primeiros anos na faculdade de Administração. Sentia-se parcialmente orgulhoso por, enfim, conseguir um trabalho e não deixar o Harry preguiçoso e despreocupado dominar seu ser.

Saíu desajeitado de seu closet, em seu braço esquerdo diversos tipos de ternos caros e no direito recheado de gravatas com cores amenas e formais. Seu cabelo inteiramente bagunçado e a toalha vermelha escorregando de seus quadris o fazia xingar alto e zangado, jogando todas as peças sob a cama king size.

Louis subira as escadas preocupado, Harry dissera que estaria pronto em alguns minutos e isso se fazia quase duas horas. Não queria ser o culpado de ter feito seu amado descabelar-se e contorcer seu rosto em fúria. Abrira a porta vagarosamente, pondo a cabeça no pequeno vão, suas orelhas o denunciando curiosas, assim como seu dono. Harry conservava suas mãos em sua cintura, o cenho franzido juntamente com o nariz, as sobrancelhas arqueadas solidificavam sua expressão indecisa e a compleição tensionada. Tomlinson sorriu doce, adentrando o quarto e fechando a porta com um leve baque, mostrando sua presença.