✟Um Pintor Em Problemas✟

Capítulo 2

  —Encre não vá!fique conosco por favor!- Emplorou o menor
  —Deixar-me disso Dream!Eu necessito dessa viagem- Mandou o Pintor
  —Temos paisagens bonitas aqui também!
  —Prédios sem cor,parques com árvores sem alegria,maconheiros pela ruas.Onde eu verei beleza nisso? enquanto tenho uma vila perfeita na palma da minha mão-Tentou convencê-lo

Blue segurou Dream para que Encre pudesse entrar finalmente no aeroporto.

  —espero não ter perdido o vôo!-Desejou sorrindo enquanto corria com suas malas

Corria até acha uma placa escrita D-5,era ali que encontraria seu avião.

"Que estranho.. não tem quase ninguém aqui.."

Pensou Encre se sentando numa cadeira esperando a chamada do vôo,mesmo com poucas gente estava alegre e emocionado ao pensar em que tipos de passagens encontraria.
Depois de horas de espera se ouviu o chamado:

❛Que todos os passageiros do voo D-5,entre no avião❜

Encre pegou suas malas e entrou no avião depois da revistagem.Entrando no avião ele se sentou em um assento perto da janela e pegou seu caderno de desenho esperando mais que nunca que aquela viagem comece

ーーー【⊗Corta de tempo⊗】ーーー

Depois de uma longa torça de avião e tempos desenhando as paisagens que viam pela janela do avião

"Era certamente disso que eu necessitava! mal viajei e já estou desenhando"

Pensou o pintor sorrindo guardando seu caderno de desenhos ao perceber que o avião estava pousando em sua última parada.

❛Queridos passageiros, chegamos em nosso ponto final desçam com cuidado e olhem se não esquecem algo❜

Ink pegou sua bolsa,era marrom e nela guardava seu material de pintura básico, e desceu do avião pegando em seguida sua mala na esteira do aeroporto.
Saindo do aeroporto viu um carro preto,parecia um carro de velório,viu o motorista sair do carro e caminhar até ele.

  —Senhor Encre?-Perguntou o motorista
  —S-Sim-Falou nervoso- Você é?
  —Sou o motorista encaminhado para buscar-lo pela madame Lovullier
  —Quem?- Perguntou confuso não sabia oque estava acontecendo
  —Junto com o bilhete da passagem grátis vem um apartamento temporário na casa da madame Lovullier-Explicou o motorista
  —Ah entendo hehe desculpa- estava agora envergonhado

O motorista apenas sorriu e pegou a mala de Encre a colocando na mala do carro e abriu a porta,o pintor ainda estava desconfiado e pensava analisando a situação.

  —Vem? -Perguntou o motorista ficou parado ali por 1 minuto
  —A-a me desculpe! -Disse se apressando entrando no carro.

Ao se sentar a porta foi fechada,olhava e analisava o carro e as possibilidades de acontecimentos pensando em oque poderia fazer se algo realmente estava errado.

  —Oque te leva a UnderVille?
  —...-Olhou a janela e a paisagem que passava por ela saindo dos seus pensamentos vendo que já estavam na estrada
  —Senhor?- perguntou o motorista tocando em seu ombro enquanto dirigia com a outra
  —Ah,me desculpa eu estou...surpreso com as árvores-"surpreso com as árvores?Aonde eu vivo para ficar surpreso com árvores assim!?Que não me ache estranho T-T" pensou o pintor
  —Oque te leva a UnderVille
  —Estou atrás de inspiração
  —que sorte a sua,aqui é realmente um lugar para criatividade-Sorriu parando o carro-E falando nisso chegamos

Encre saiu do carro olhando em volta.A paisagem de uma vila rústica tão bonita,suas mãos tremia para poder desenha-la

  —Senhor Encre!Prazer em conhece-lo- Exclamou uma coelha segurando as mãos de Encre- Bem-vindo a minha posada
  —A-ah obrigada madame..
  —madame Lovullier-sussurou motorista para Encre
  —Madame Lovullie!-sorriu- Obrigado por me hospedar
  —Não me agradeça isso é o destino-Riu baixo

Depois de conversar assuntos aleatórios fora entre Encre e Madame,ele realmente agradecia por ela saber francês,o pintor estava agora a arrumar seu quarto.
O francês ficou com um quarto grande e infelizmente o banheiro era pequeno por esse momento,tomava seus lanches no cômodo a qual a pousada fazia comida,era como um restaurante.
Separando de suas reflexões de paisagens que poderia encontrar finalmente pegou sua bolsa marrom e colocou um casaco preto e um cachecol vermelho.
O nosso pintor francês agora andava pelas ruas daquela Villa,todos estavam em suas casas dando a impressão que era uma Villa abandonada.
Colocou o cachecol cobrindo mas a boca,estava quase batendo os dentes de tanto frio.
Como em um filme Encre sorriu esquecendo do frio ao olhar aquela paisagem,uma praça com bancos feitos de madeira,uma fonte e uma criança brincando sozinha

"Espera..Uma criança sozinha? Numa rua fria com nenhum casaco?Será que fugiu de casa!?"

O pintor se acercou da criança que parecia estar muito entretida com sua diversão,aquela cena causava um clima quente e inocente

"Tão reconfortante..quero desenha-lo tanto"

Pensou Encre com um sorriso gentil já com a mão na bolsa para tirar seus materiais,havia esquecido do objetivo de perguntar a criança,sua mente estava focada em desenha-la com a paisagem perfeita da fonte.
Se sentou num banco e estava a fazer os rabisco de sua arte em seu caderno de desenho,tratava de desenhar perfeitamente aquela criança brincando,mesmo que ela esteja se movendo tanto.

  —Isso sou eu?-disse o pequeno esqueleto apontando para o desenho

Encre soltou o lápis com o medo que teve,estava tão concentrado que não percebeu a aproximação da criança.

  —Me desculpe petit ami hehe-Estava nervoso por algum motivo sentia algo estranho vindo da criança -Você estava transmitindo uma aura tão reconfortante que acabei te desenhando por impulso

A criança se sentou ao lado do pintor e fitou o desenho por alguns minutos,Encre se sentia sendo julgado por um grande jurado pelo repentino sentimento de medo de levar críticas.

  —Está bonito!..mas não tem cores
  —Sabe-Sorriu Encre colocando a mão livre na cabeça da criança- a mais chata cor tem seu potencial e seus sentimentos

A criança olhou o pintor com adimiração e riu quando o mesmo afagou sua cabeça.

  —Ah que grossier sou,me chame En-Antes que dissese seu nome foi interrompido
  —Encre,senhor Encre-Respondeu em seu lugar sorrindo energético-Sou James e já ouvi falar de você,queria lhe pedir um favor!
  —Mas é claro James,farei n'importe quoi .
  —Quero que faça um quadro meu e do meu pai,o que temos é muito antigo..
  —Ah então era isso,claro que farei
  —Muito obrigado senhor Encre -Disse já se afastando correndo para oque seria o caminho de casa-Mandarei te buscar!
  —Attendre!você..-suspirou não adiantava falar a criança havia sumido

Encre pegou seu lápis e seu caderno os guardando na bolsa,se levantou e caminhou até aonde estava hospedado.
Depois de chegar no hotel de hospedagem,tomou um banho fazendo sua higiene e se deitou na cama usando um pijama,estava cotando o tento pensando naquela criança e a pergunta em seu cabeça "O verei de novo?Ele se quer sabe onde moro!?"

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Autora: Bueno,Bueno acho que esse foi um capítulo grande para apenas um começo não?Mas de todo jeito,obrigada por ler até aqui e qualquer erro de gramática ou algo que pensem que devo corrigir diga-me si?