Novo cotidiano

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Chegaaaaaayy, to preparada pra atacaaaaaar.

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🛸

O som do punho se chocando contra a madeira era tímido, porém alto, uma mistura talvez um pouco inimaginável.
As batidas na porta da grande casa, no meio da madrugada, eram meio afobadas e sem ritmo, fazendo com que um dos adultos ali acabasse por acordar.

O cabelo da jovem, porém bem vivida, mulher, estavam desgrenhados por conta das recentes poucas horas de sono.

Checou o horário no relógio mais próximo, vendo que eram 2:00 AM.

Quando espiou pelo olho mágico, sua testa franziu suavemente, abrindo a porta.
—Você ainda tem a chave do portão, como posso ver— observou, ao se tocar que as batidas foram na porta —Entre, meu bem, está frio aí fora.

Ela se quer fez perguntas, já esperava por aquela visita a um certo tempo, apesar de imaginar como estava a mente daquela pessoa, ela o conhecia bem, de todas as vezes que frequentou sua residência desde seus poucos anos de vida.

O garoto sentou no sofá, com os olhos perdidos nas paredes e nos móveis, a boca meio roxa do frio, os cabelos uma bagunça sem igual, vestido com pijamas e um casaco de moletom.
—O quanto você andou para vir até aqui?— a dona da casa perguntou, aquecendo suas próprias mãos ao sentar no sofá também —Eu soube que você não mora mais a duas quadras na casa que ficou para sua mãe.

Passando a mão nos cabelos, respirando fundo, finalmente a visita surpresa abriu a boca.
—Me desculpe o horário, Sra. Kim, eu não queria aparecer assim, mas... eu não conseguia dormir, hoje, mais do que nunca, foi muito difícil de me concentrar em qualquer outra coisa se não fosse seu filho.

Foi uma grande confissão a que fez, a um mês atrás não tocava no nome do mesmo por nada no mundo, evitava pensar sobre tudo que o envolvia e tentava dormir uma noite inteira sem o filho dos Kim ao seu lado, sendo essa, uma tentativa falha.
—Jimin, querido— se aproximou, o puxando para si —Eu imagino o que deve estar passando, Taehyung não está muito melhor.
—Você tem falado com ele?— perguntou baixinho, envergonhado pela situação.
—Ele está frustrado— a mulher suspirou, tentando organizar as palavras. —Conversamos todos os dias agora, e o Tae tem muita coisa na cabeça. O que mais está lhe chateando é o adiamento da apresentação de vocês, talvez por saudades suas ele não via a hora disso acontecer, treinou todos os dias e a todos os momentos até não ter mais ar nos pulmões, creio que para se manter ocupado. E então adiaram para daqui três meses, fiquei indignada, claro, e não posso negar minha grande preocupação com meu filho, mas não há muita coisa que eu possa fazer agora.

Jimin respirou fundo, ainda sendo abraçado.
—E você, Minnie?— Sra. Kim usou o apelido dado pelo filho ao ruivo —O que tem acontecido nessa mente confusa?
—Sinceramente?— perguntou —Você prefere a história longa e real ou a curta e inventada para não receber perguntas?
—Vou fazer um chá, enquanto isso, pode começar.

Então o Park viajou sua mente a um mês atrás, quando seus olhos se abriram e ele se encontrava em sua cidade natal, em frente a uma nova casa qual nunca tivera visitado.
Queria morar com a mãe, seguir o plano de ambos para ter esperanças, mas após as discussões que teve com o namorado -agora ex- antes de sair de casa, preferiu assim, afinal, seu pai ainda era um homem bom cujo acreditava estar fazendo o certo para o filho, seu pensamento era errado, suas atitudes também, mas eram acreditando ser certas.
E, podia parecer estranho, mas sua mãe estava arcando com preocupações que iam além da filha internada.

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