Vangorde parte II

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-Eu não sei Leo. Você acha que ela vai gostar? -Perguntei meio inseguro suspirei caminhando pelas vielas da tribo bruxelas...

-Eu acho que vai. Ela pode parecer meio fria e amarga as vezes mais ela é uma pessoa doce e sonhadora.- Respondeu o meu amigo e eu ri. Paramos em frente a uma cabana que estava a ser recostruida.

-Benn o que você acha?- Perguntei ao vampiro que até então se mantinha calado ao nosso lado.

-Quase não a conheço, sei la.- Deu de ombros enfiando as mãos no bolso.- Mais a casa esta fica boa. E o anel é bonito.

Eu sorri, com a sua resposta, voltando minha atenção nos homens que andavam de um lado para o outro, trabalhando na reconstrução da cabana onde Petra vivia com sua mãe.

-É. Esta a ficar bom.- Conclui passando meus dedos na caixa pequena que estava em meu bolso. Ansioso para que fique de noite logo.

-Theus acabou de me enviar mensagem -Leo disse com o telefone na mão enviando mensagem- Ele esta a vir com o irmão de Petra.

-Hm.- Murmurei me virando, eles me seguiram até o observatorio da tribo.- Zack te envio o relatorio do mundo dos humanos?- Perguntei a Benn.

-Sim. Esta no brasil. Se infiltrou numa favela, disse que esta adora trabalhar com os traficantes, disse que tem mulher bonita por todo lado.

Ri, abanando a cabeça me lembrando do brasil. Copacabana mulheres, praias, boates, bebidas, fodas, que Petra não me escute mais era o paraiso na terra.

-Zack sendo Zack. Que ele não perca o foco do que ele foi lá fazer.- Leo disse com um sorriso brincando em seus labios. Em silêncio observava as pessoas da tribo se movimentarem, pareciam todos com mais vida, sorrisos em seus rostos, roupas coloridas, crianças brincando feliz, ve-los assim me fazia não sentir culpa por ter quase matado minha mãe deixando que Petra a deixasse ao lado dos corpo seco. Enquanto passava eles me revenciavam com sorrisos nos labios, felizes.

Me fazia sentir que poderiamos construir um reino melhor, algo maior. Algo magico para todos.

Eu entendia Petra, entendia  sua revolta, entendia, não deve ser facil nascer, crescer prisioneira do seu proprio povo, não se sentir livre, era dificil para ela que tinha o espirito livre, aventureira. Seu comportamento so fazia eu me apaixonar mais por ela.

Ela era intensa ao mesmo tempo que era calma. Odiava ao mesmo tempo que amava, sentia ciumes ao mesmo tempo que sentia paixão, era confusa, era rabuguenta, era minha.

Por isso mesmo, eu não queria saber se ja eramos companheiros.

Iria lhe pedir em casamento porque a amava, e queria que ela estivesse comigo por livre e espontanea vontade e não por livre e espontanea obrigação. Afinal ela tinha a opção de me renegar como seu companheiro, e assim estaria livre de ficar com outro.

-Majestade- O protetor do observatorio da tribo bruxelas nos reverencio. Cada tribo tinha um observatorio e seu protetor, eles viam quase tudo que se passava na tribo e eram eles que abria os portais para o outro mundo. Você recita o feitiço e eles abrem o portal, mais depende de quem recita, tem portais que eram proibidos.

-O que aconteceu no pacifique?- Perguntei ao protetor da tribo bruxelas. Suas iris brancas me  encarando intensamente, era sinistro mais eu ja estava acostumado com coisas assim.

-Alteza. O Tritão Rei Tenus do pacifique pediu a nossa ajuda. -Informou pegando alguns papeis, Pacifique era o reino que existia nas profundezas do oceano, Rei Artur não tinha dominio sobre eles, mais o mar onde eles viviam passava por nosso reino, assim mantinhamos uma relação de amizade e paz com as criaturas aquaticas. Sereias, tritãos, e todos os seres mistucos das aguas.

PETRA #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora